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Publicada em 29 de Dezembro de 2023 às 16:34

Consumo nos lares brasileiros registra alta em novembro

Principais altas foram puxadas por hortifrutigranjeiros como a batata inglesa e a cebola

Principais altas foram puxadas por hortifrutigranjeiros como a batata inglesa e a cebola

PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
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Agências
O Consumo nos Lares Brasileiros registrou alta de 1,83% em novembro de 2023, na comparação com outubro. Já na comparação com novembro do ano passado, a alta é de 1,52%. Com o resultado do mês, o indicador acumula alta de 2,69% na comparação com o mesmo período do ano passado - janeiro a novembro. Os dados foram divulgados Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados e os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Consumo nos Lares Brasileiros registrou alta de 1,83% em novembro de 2023, na comparação com outubro. Já na comparação com novembro do ano passado, a alta é de 1,52%. Com o resultado do mês, o indicador acumula alta de 2,69% na comparação com o mesmo período do ano passado - janeiro a novembro. Os dados foram divulgados Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O levantamento contempla todos os formatos e canais operados pelos supermercados e os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, disse que o "crescimento do emprego formal contribuiu para manter o consumo positivo e, desde julho, em patamar acima das projeções do setor (2,50%). "Este ano, mostrou que a recuperação da renda, a continuidade dos benefícios sociais e outros recursos injetados na economia, bem como uma menor inflação dos alimentos foram essenciais para o consumidor compor uma cesta de abastecimento de maior valor agregado", ressalta.
• LEIA MAIS: Cesta básica de Porto Alegre tem queda de 3,45% de janeiro a novembro

O fator empregabilidade também se destaca nos supermercados neste período, com a contratação de mão de obra para atender tanto as novas lojas quanto aquelas que passaram por alteração no modelo de negócio. De janeiro a novembro, foram inauguradas 623 lojas, das quais 350 são novas e 273 reinauguradas. Os principais formatos de loja são os supermercados (213) e os atacarejos (137).
No que se refere aos recursos injetados na economia, foram destaques no mês o pagamento da primeira parcela do 13º salário, com valor total estimado de R$ 291 bilhões, assim como repasses do Bolsa Família (R$ 14,2 bilhões), o lote residual de Restituição de Imposto de Renda (R$ 762,9 milhões) e o pagamento de Requisições de Pequeno Valor - INSS (R$ 2,1 bilhões).
O AbrasMercado - indicador que mede a variação de preços nos supermercados - encerrou novembro em alta de 0,99% na cesta composta por 35 produtos de largo consumo, entre eles alimentos, bebidas, produtos de limpeza, e itens de higiene e beleza. As principais altas foram puxadas por hortifrutigranjeiros: cebola (+26,59%) e batata (+8,83%). Do lado das quedas está o tomate (-6,69%). Na cesta de proteínas, as principais altas foram registradas nos cortes bovinos - traseiro (+2,88%), dianteiro (+1,38%), frango congelado (+0,81%) e pernil (+0,72%). A única queda foi registrada em ovos (-0,92%).
Entre os itens básicos, as principais altas vieram do arroz (+3,63%), do açúcar (+1,74%) e do óleo de soja (+0,32%). Entre as quedas na cesta estão a farinha de trigo (-2,48%), a farinha de mandioca (-1,73%), o feijão (-1,44%), o leite longa vida (-0,58%), o extrato de tomate (-0,33%), o café torrado e o moído (-0,37%).
Apesar da alta registrada no mês, as quedas nos preços são expressivas de janeiro a novembro de 2023 (-5,50%), quanto nos últimos 12 meses (-4,54%), influenciadas principalmente pelos preços do óleo de soja (-30,72%), da cebola (-28,96%), do feijão (-24,23%), da batata (-12,51%), dos cortes bovinos do dianteiro (-11,40%) e do traseiro (-9,52%), do frango congelado (-8,82%), do tomate (-7,38%), do leite longa vida (-6,64%), da margarina cremosa (-5,25%) e do pernil (-4,23%).

Na cesta de higiene e beleza todos os itens registraram queda: sabonete (-1,25%), papel higiênico (-0,46%), creme dental (-0,31%) e xampu (-0,24%). No item limpeza, houve o recuo em detergente líquido para louças (-1,40%), água sanitária (-0,60%) e sabão em pó (-0,47%).
Em novembro, os preços da cesta, na média nacional, passaram de R$ 705,93 em outubro para R$ 712,94 em novembro - uma alta de 0,99%. Na análise regional, as variações no indicador foram: região Sul (+1,23%), Sudeste (+1,23%), Centro-Oeste (+0,91%), Norte (+0,15%) e Nordeste (+0,03%). No recorte da cesta de alimentos básicos com 12 produtos houve variação de +0,62% em novembro em comparação com outubro e o preço, na média nacional, passou de R$ 296,09 em outubro para R$ 297,92 em novembro.
As principais altas vieram do arroz (+3,63%), do açúcar (+1,74%), da carne bovina – dianteiro (+1,38%) e do óleo de soja (+0,32%). Entre as quedas estão farinha de mandioca (-1,73%), feijão (-1,44%), leite longa vida (-0,58%), café torrado e moído (-0,37%) e massa sêmola de espaguete (-2,24%).

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