O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (11) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para a proposta alternativa à desoneração da folha de pagamentos, que deve ser divulgada pelo governo até o fim desta semana. "Será divulgada depois das votações. Já está submetida ao presidente. O presidente aprovou a maneira como estamos conduzindo as coisas. E não tratamos ainda com os líderes sobre o assunto", disse Haddad.
Questionado se a proposta envolveria a desoneração do salário mínimo, o ministro disse que o texto será apresentado oportunamente. Ele voltou a afirmar que dará andamento à questão depois da aprovação da reforma tributária.
Questionado se a proposta envolveria a desoneração do salário mínimo, o ministro disse que o texto será apresentado oportunamente. Ele voltou a afirmar que dará andamento à questão depois da aprovação da reforma tributária.
As declarações foram dadas após encontro no Palácio do Planalto com o presidente Lula. Também participaram os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e os líderes do governo no Congresso, senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).
Na saída do encontro, Randolfe disse que Haddad está dialogando desde a semana passada com todos os setores envolvidos e que a ideia é sair uma proposta alternativa até o fim desta semana. O parlamentar afirmou que, como líder, trabalhará para manter todos os vetos do presidente em plenário.
Na saída do encontro, Randolfe disse que Haddad está dialogando desde a semana passada com todos os setores envolvidos e que a ideia é sair uma proposta alternativa até o fim desta semana. O parlamentar afirmou que, como líder, trabalhará para manter todos os vetos do presidente em plenário.
A desoneração da folha de pagamento vale para 17 setores da economia, entre eles, o de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura.
Em novembro, Lula vetou na íntegra a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos - a decisão representou uma vitória de Haddad. O veto ainda será analisado pelo Congresso Nacional.
Enquanto empresários dizem temer o aumento do desemprego, economistas elogiam a decisão devido ao impacto do benefício fiscal para as contas públicas.
Por ano, a desoneração implica uma redução de R$ 9,4 bilhões na arrecadação federal. Desde que foi criada, em 2012, a medida já representou a supressão de cerca de R$ 140 bilhões em receitas.
Parlamentares, contudo, afirmam que o efeito positivo para a economia supera os R$ 10 bilhões, que viriam da tributação de um aumento de receita das empresas. A conta também considera um acréscimo de 620 mil empregos nos setores contemplados, segundo eles.
Em novembro, Lula vetou na íntegra a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos - a decisão representou uma vitória de Haddad. O veto ainda será analisado pelo Congresso Nacional.
Enquanto empresários dizem temer o aumento do desemprego, economistas elogiam a decisão devido ao impacto do benefício fiscal para as contas públicas.
Por ano, a desoneração implica uma redução de R$ 9,4 bilhões na arrecadação federal. Desde que foi criada, em 2012, a medida já representou a supressão de cerca de R$ 140 bilhões em receitas.
Parlamentares, contudo, afirmam que o efeito positivo para a economia supera os R$ 10 bilhões, que viriam da tributação de um aumento de receita das empresas. A conta também considera um acréscimo de 620 mil empregos nos setores contemplados, segundo eles.