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Publicada em 05 de Dezembro de 2023 às 17:56

Mudança no saque-aniversário do FGTS ficará para 2024

Proposta possibilita a liberação do saldo do FGTS para quem foi demitido

Proposta possibilita a liberação do saldo do FGTS para quem foi demitido

MARCELO CAMARGO/ABR/JC
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira (5) que as mudanças nas regras do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) vão ficar para o próximo ano. Marinho ainda acrescenta que há atualmente "dificuldades" para se concluir a redação do projeto de lei que regulamenta atuação de motoristas de aplicativos.E repetiu que não há acordo em relação aos entregadores, porque valores proposto pelas empresas são inaceitáveis, do ponto de vista do governoO ministro do Trabalho e Emprego pediu "desculpas" aos trabalhadores que foram demitidos e não conseguiram sacar o seu FGTS, mas disse que não foi possível concluir a proposta que muda as regras do saque-aniversário. "Quero pedir desculpas a esse conjunto de trabalhadores. Nós não vamos conseguir resolver neste ano, mas seguramente no começo do ano estamos construindo as proposições legislativas para enviar ao Congresso Nacional e resolver definitivamente essa questão do Fundo de Garantia", afirmou o ministro.Marinho repetiu diversas vezes neste ano que iria encaminhar ao Congresso Nacional a proposta com essas mudanças, ainda em 2023. A proposta possibilita a liberação do saldo do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário nos últimos anos e que não conseguiu acessar os recursos ao ser demitido. Ela havia sido encaminhada ainda em agosto do Ministério do Trabalho para a Casa Civil, que então decidiu ouvir a equipe econômica.A avaliação no Planalto é que a proposta pode enfrentar dificuldades durante a tramitação. Isso porque há a avaliação de que deputados e senadores resistem a modificar ou abolir uma regra que eles próprios aprovaram.Deputados e senadores podem resistir a dar aval a uma medida que pode "esvaziar o fundo", apesar de ser popular entre os trabalhadores e de injetar recursos na economia.Além disso, a criação do saque-aniversário contou com uma grande articulação do Congresso anteriormente. A proposta que alterou as regras na época foi criada por meio de uma MP pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e ganhou o apoio das bancadas, tanto governistas como de oposição.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira (5) que as mudanças nas regras do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) vão ficar para o próximo ano. Marinho ainda acrescenta que há atualmente "dificuldades" para se concluir a redação do projeto de lei que regulamenta atuação de motoristas de aplicativos.
E repetiu que não há acordo em relação aos entregadores, porque valores proposto pelas empresas são inaceitáveis, do ponto de vista do governo
O ministro do Trabalho e Emprego pediu "desculpas" aos trabalhadores que foram demitidos e não conseguiram sacar o seu FGTS, mas disse que não foi possível concluir a proposta que muda as regras do saque-aniversário. "Quero pedir desculpas a esse conjunto de trabalhadores. Nós não vamos conseguir resolver neste ano, mas seguramente no começo do ano estamos construindo as proposições legislativas para enviar ao Congresso Nacional e resolver definitivamente essa questão do Fundo de Garantia", afirmou o ministro.
Marinho repetiu diversas vezes neste ano que iria encaminhar ao Congresso Nacional a proposta com essas mudanças, ainda em 2023. A proposta possibilita a liberação do saldo do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário nos últimos anos e que não conseguiu acessar os recursos ao ser demitido. Ela havia sido encaminhada ainda em agosto do Ministério do Trabalho para a Casa Civil, que então decidiu ouvir a equipe econômica.
A avaliação no Planalto é que a proposta pode enfrentar dificuldades durante a tramitação. Isso porque há a avaliação de que deputados e senadores resistem a modificar ou abolir uma regra que eles próprios aprovaram.
Deputados e senadores podem resistir a dar aval a uma medida que pode "esvaziar o fundo", apesar de ser popular entre os trabalhadores e de injetar recursos na economia.
Além disso, a criação do saque-aniversário contou com uma grande articulação do Congresso anteriormente. A proposta que alterou as regras na época foi criada por meio de uma MP pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e ganhou o apoio das bancadas, tanto governistas como de oposição.

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