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Para IBGE, restrições de oferta pressionaram preços de alguns alimentos em outubro
O grupo Alimentação e bebidas saiu de um recuo de 0,71% em setembro para uma elevação de 0,31% em outubro
O excesso de chuvas nas lavouras e a demanda maior por exportações restringiram a oferta de alguns itens alimentícios em outubro, encerrando assim uma sequência de quatro meses seguidos de quedas nos preços, vista de junho a setembro. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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"O aumento no volume de chuvas prejudica a colheita e acaba reduzindo a oferta do produto no mercado, o que acaba induzindo um aumento de preços", justificou André Almeida, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, mencionando itens como batata e cebola, que ficaram mais caros em outubro.
O grupo Alimentação e bebidas saiu de um recuo de 0,71% em setembro para uma elevação de 0,31% em outubro, contribuindo com 0,07 ponto porcentual para a taxa de 0,24% do IPCA de outubro. A alimentação para consumo no domicílio subiu 0,27% em outubro, após também ter recuado por quatro meses seguidos. As famílias pagaram mais no mês pela batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Na direção oposta, ficaram mais baratos em outubro o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%).
Almeida acrescentou que a oferta de arroz e manga se reduziu também por exportações maiores dos produtos, num momento de uma demanda estável no mercado consumidor doméstico. Questionado sobre uma possível pressão sazonal sobre os preços dos alimentos, Almeida explicou que houve sim aumento de preços alimentícios entre outubro e dezembro nos últimos anos.
A alimentação fora do domicílio aumentou 0,42% em outubro. A refeição fora de casa subiu 0,48%, e o lanche aumentou 0,19%.
O grupo Alimentação e bebidas vinha de uma queda acumulada de 2,65% entre junho e setembro, puxada pelo custo da alimentação para consumo no domicílio, com retração de 4,01% no período.
Apesar da alta em outubro, o grupo alimentação e bebidas ainda acumula uma queda de 0,70% no ano, ou seja, de janeiro a outubro de 2023. A alimentação no domicílio acumula redução de 2,56% no ano até outubro.
Os preços das carnes acumulam queda de 11,08% de janeiro a outubro de 2023. Os preços das aves e ovos acumulam recuo de 8,06% no ano, enquanto os óleos e gorduras já caíram 17,51%. Os preços de tubérculos, raízes e legumes diminuíram 14,54% no ano. O feijão carioca acumula queda de 23,11%.
O grupo Alimentação e bebidas saiu de um recuo de 0,71% em setembro para uma elevação de 0,31% em outubro, contribuindo com 0,07 ponto porcentual para a taxa de 0,24% do IPCA de outubro. A alimentação para consumo no domicílio subiu 0,27% em outubro, após também ter recuado por quatro meses seguidos. As famílias pagaram mais no mês pela batata-inglesa (11,23%), cebola (8,46%), frutas (3,06%), arroz (2,99%) e carnes (0,53%). Na direção oposta, ficaram mais baratos em outubro o leite longa vida (-5,48%) e o ovo de galinha (-2,85%).
Almeida acrescentou que a oferta de arroz e manga se reduziu também por exportações maiores dos produtos, num momento de uma demanda estável no mercado consumidor doméstico. Questionado sobre uma possível pressão sazonal sobre os preços dos alimentos, Almeida explicou que houve sim aumento de preços alimentícios entre outubro e dezembro nos últimos anos.
A alimentação fora do domicílio aumentou 0,42% em outubro. A refeição fora de casa subiu 0,48%, e o lanche aumentou 0,19%.
O grupo Alimentação e bebidas vinha de uma queda acumulada de 2,65% entre junho e setembro, puxada pelo custo da alimentação para consumo no domicílio, com retração de 4,01% no período.
Apesar da alta em outubro, o grupo alimentação e bebidas ainda acumula uma queda de 0,70% no ano, ou seja, de janeiro a outubro de 2023. A alimentação no domicílio acumula redução de 2,56% no ano até outubro.
Os preços das carnes acumulam queda de 11,08% de janeiro a outubro de 2023. Os preços das aves e ovos acumulam recuo de 8,06% no ano, enquanto os óleos e gorduras já caíram 17,51%. Os preços de tubérculos, raízes e legumes diminuíram 14,54% no ano. O feijão carioca acumula queda de 23,11%.