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Publicada em 17 de Novembro de 2023 às 19:06

BNDES tem alta de 21% no lucro no terceiro trimestre

Desembolsos somaram R$ 34,8 bilhões no terceiro trimestre de 2023

Desembolsos somaram R$ 34,8 bilhões no terceiro trimestre de 2023

DANILO UCHA/DIVULGAÇÃO/JC
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O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve lucro líquido recorrente de R$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 21,3% ante igual período do ano passado, aponta balanço divulgado pela instituição estatal nesta sexta-feira (17).O lucro líquido recorrente desconsidera eventos considerados pontuais, que não tendem a se repetir. "O BNDES aumentou o resultado recorrente na sua atividade principal, que é no crédito, na intervenção financeira", disse Alexandre Abreu, diretor financeiro do banco.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve lucro líquido recorrente de R$ 2,9 bilhões no terceiro trimestre de 2023, uma alta de 21,3% ante igual período do ano passado, aponta balanço divulgado pela instituição estatal nesta sexta-feira (17).
O lucro líquido recorrente desconsidera eventos considerados pontuais, que não tendem a se repetir. "O BNDES aumentou o resultado recorrente na sua atividade principal, que é no crédito, na intervenção financeira", disse Alexandre Abreu, diretor financeiro do banco.
Os desembolsos somaram R$ 34,8 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 18,4% ante igual período de 2022. Esse indicador mede os repasses do banco para investimentos em diferentes setores da economia.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enxerga a necessidade de ampliação do BNDES como financiador de grandes projetos na economia. Para isso, a atual direção defende uma redução do nível de repasses para o Tesouro Nacional, mas há um desafio no horizonte.
A área técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) recomendou a rejeição do pedido do BNDES para rever o cronograma de devolução de repasses feitos pelo Tesouro em gestões anteriores do PT.
O banco pretende dividir em oito parcelas anuais, até 2030, os R$ 22,6 bilhões que tem de devolver à União neste ano de uma só vez. O objetivo é manter recursos em caixa para permitir a concessão de novos empréstimos sem o risco de precisar captar recursos no mercado, com custo maior para a instituição. O tema ainda deve ser analisado pelo plenário do TCU.

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