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Publicada em 15 de Novembro de 2023 às 13:40

Porto de Rio Grande recebe 1° lote com pás de aerogeradores de usina gaúcha

Pás fabricadas pela empresa Aeris possuem 72 metros de comprimento

Pás fabricadas pela empresa Aeris possuem 72 metros de comprimento

COMUNICAÇÃO PORTOSRS/DIVULGAÇÃO/JC
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Nícolas Pasinato
A primeira balsa com pás de aerogeradores, que integrarão o Parque Eólico Coxilha Negra de Santana do Livramento, chegou ao porto de Rio Grande na manhã desta quarta-feira (15). A embarcação, com 20 pás, veio do porto de Pecém, no Ceará. A expectativa é de que, a cada mês, novos lotes sejam descarregados no complexo gaúcho até atingir o total de 216 pás previstas para o empreendimento da CGT Eletrosul. “É a primeira operação de cabotagem dessas pás, que possuem 72 metros de cumprimento. Foram feitos investimentos para o recebimento desses equipamentos e de outros que virão, como um novo portão e uma qualificação na pavimentação”, destaca o presidente da Portos RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Cristiano Klinger. Klinger avalia que a ação é importante tanto pela dimensão das cargas quanto por estar inserida em diretrizes que visam tornar o porto uma plataforma logística referência no período de transição energética que o mundo atravessa. “Nos colocamos estrategicamente neste processo de transição energética. Por isso, a importância de qualificarmos nossa estrutura para o recebimento desses projetos”, destaca. Ele afirma que novas encomendas de outros empreendimentos eólicos deverão ser feitas ao porto rio-grandino e entregues no próximo ano. A ideia, conforme o presidente da Portos RS, é seguir atuando com equipamentos aproveitados em usina onshore (em terra) - a exemplo do parque Coxilha Negra - mas também offshore (no mar). Este último, porém, depende de uma regulação do governo federal para ser colocado em prática. “A definição do nosso planejamento estratégico é de sermos um hub port. Uma plataforma logística do processo de transição energética, que envolve energia eólica onshore e offshore, mas também o gás e o hidrogênio verde”, complementa. Sobre o Parque Eólico Coxilha Negra A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu as autorizações para a implantação e a exploração das centrais geradoras do Parque Eólico Coxilha Negra da CGT Eletrosul em agosto do ano passado. Na ocasião, a empresa informou que o investimento estimado na iniciativa era de R$ 2,1 bilhões, incluindo o fornecimento dos aerogeradores, a instalação do sistema de transmissão e as obras civis. A usina, que está sendo construída em Santana do Livramento, deve ser concluída no próximo ano e terá uma potência instalada de 302,4 MW, suficiente para atender a cerca de 1,5 milhão de consumidores.
A primeira balsa com pás de aerogeradores, que integrarão o Parque Eólico Coxilha Negra de Santana do Livramento, chegou ao porto de Rio Grande na manhã desta quarta-feira (15). A embarcação, com 20 pás, veio do porto de Pecém, no Ceará. A expectativa é de que, a cada mês, novos lotes sejam descarregados no complexo gaúcho até atingir o total de 216 pás previstas para o empreendimento da CGT Eletrosul.

“É a primeira operação de cabotagem dessas pás, que possuem 72 metros de cumprimento. Foram feitos investimentos para o recebimento desses equipamentos e de outros que virão, como um novo portão e uma qualificação na pavimentação”, destaca o presidente da Portos RS (empresa pública responsável por administrar o sistema hidroportuário no Rio Grande do Sul), Cristiano Klinger.

Klinger avalia que a ação é importante tanto pela dimensão das cargas quanto por estar inserida em diretrizes que visam tornar o porto uma plataforma logística referência no período de transição energética que o mundo atravessa. “Nos colocamos estrategicamente neste processo de transição energética. Por isso, a importância de qualificarmos nossa estrutura para o recebimento desses projetos”, destaca.

Ele afirma que novas encomendas de outros empreendimentos eólicos deverão ser feitas ao porto rio-grandino e entregues no próximo ano. A ideia, conforme o presidente da Portos RS, é seguir atuando com equipamentos aproveitados em usina onshore (em terra) - a exemplo do parque Coxilha Negra - mas também offshore (no mar). Este último, porém, depende de uma regulação do governo federal para ser colocado em prática.

“A definição do nosso planejamento estratégico é de sermos um hub port. Uma plataforma logística do processo de transição energética, que envolve energia eólica onshore e offshore, mas também o gás e o hidrogênio verde”, complementa.

Sobre o Parque Eólico Coxilha Negra

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu as autorizações para a implantação e a exploração das centrais geradoras do Parque Eólico Coxilha Negra da CGT Eletrosul em agosto do ano passado. Na ocasião, a empresa informou que o investimento estimado na iniciativa era de R$ 2,1 bilhões, incluindo o fornecimento dos aerogeradores, a instalação do sistema de transmissão e as obras civis.

A usina, que está sendo construída em Santana do Livramento, deve ser concluída no próximo ano e terá uma potência instalada de 302,4 MW, suficiente para atender a cerca de 1,5 milhão de consumidores.

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