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Petróleo

- Publicada em 26 de Outubro de 2023 às 17:54

Petroleiros farão paralisações em todo País para reivindicar melhora de acordo coletivo com a Petrobras

No Rio Grande do Sul, uma das movimentações acontecerá na Refap

No Rio Grande do Sul, uma das movimentações acontecerá na Refap


ANDRESSA PUFAL/JC
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos, com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), iniciam nesta sexta-feira (27) uma série de paralisações nas unidades da Petrobras em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, haverá atos na refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e na termelétrica da Petrobras, ambos complexos situados em Canoas. A partir da próxima semana, também serão feitas mobilizações em outras unidades da companhia, como nos terminais da subsidiária Transpetro localizados em Osório, Rio Grande e Canoas.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos, com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), iniciam nesta sexta-feira (27) uma série de paralisações nas unidades da Petrobras em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, haverá atos na refinaria Alberto Pasqualini (Refap) e na termelétrica da Petrobras, ambos complexos situados em Canoas. A partir da próxima semana, também serão feitas mobilizações em outras unidades da companhia, como nos terminais da subsidiária Transpetro localizados em Osório, Rio Grande e Canoas.
A presidente do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande Sul (Sindipetro-RS), Miriam Cabreira, explica que a decisão é uma consequência do descontentamento quanto ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) proposto para os trabalhadores. “Houve um processo de desmonte da Petrobras que levou a perdas de direitos, inclusive de terceirizados, e estamos tentando recuperar esses direitos”, enfatiza a dirigente.
Contudo, Miriam acrescenta que há ainda uma reivindicação política inserida nas ações, defendendo que a Petrobras retome o investimento na área do refino e busque a autossuficiência nacional quanto aos derivados de petróleo. “São atos de luta, nesse primeiro momento, para sinalizar para a empresa a disposição dos trabalhadores quanto ao diálogo e que eles querem ser ouvidos”, complementa o diretor de Comunicação e Imprensa do Sindipetro-RS, Alex Frey.
Conforme a FUP, a Petrobras e suas subsidiárias propõem 1% de ganho real, além da reposição da inflação, que já foi antecipada, totalizando 5,66% de reajuste. Porém, o mínimo que os trabalhadores esperam é a recomposição salarial e a recuperação do poder de compra. Além do ganho real de 3%, os petroleiros reivindicam 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobras e das subsidiárias.

São também consideradas questões prioritárias para a categoria o resgate da AMS (o plano de saúde) e da Petros (previdência complementar), a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias e a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos com concurso público. Ainda são reivindicados o pagamento das horas-extras antes da gestão de Jair Bolsonaro, o regramento do teletrabalho, a anistia de sindicalistas e grevistas demitidos no governo anterior, a proteção dos empregos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios.