Guilherme Kolling, de Colônia
No pavilhão dedicado ao setor de carnes na maior feira mundial de alimentação e bebidas do mundo, a palavra “sustainable” (sustentável em inglês) está estampada nos painéis de quase todos os estandes, seja em representação de empresas, países ou entidades de classe. É assim, por exemplo, nos espaços da Argentina, da Romênia e também do Brasil.
Não por acaso, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) dedicou este domingo, segundo dia da Feira Anuga, que acontece em Colônia na Alemanha, para lançar uma campanha internacional que divulga boas práticas ambientais da avicultura e suinocultura no País.
“É uma campanha de imagem. A ideia é mostrar o outro lado da história, dos produtores de aves, suínos e ovos, que são sustentáveis por natureza”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em linha com a tendência desta edição de Anuga e também com a estratégia do Brasil, que busca deixar a marca de respeito ao meio ambiente no evento internacional que acontece na Alemanha, a ABPA apresentou o slogan Good Food – Sustainable Protein (boa comida – proteína sustentável).
No pavilhão dedicado ao setor de carnes na maior feira mundial de alimentação e bebidas do mundo, a palavra “sustainable” (sustentável em inglês) está estampada nos painéis de quase todos os estandes, seja em representação de empresas, países ou entidades de classe. É assim, por exemplo, nos espaços da Argentina, da Romênia e também do Brasil.
Não por acaso, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) dedicou este domingo, segundo dia da Feira Anuga, que acontece em Colônia na Alemanha, para lançar uma campanha internacional que divulga boas práticas ambientais da avicultura e suinocultura no País.
“É uma campanha de imagem. A ideia é mostrar o outro lado da história, dos produtores de aves, suínos e ovos, que são sustentáveis por natureza”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Em linha com a tendência desta edição de Anuga e também com a estratégia do Brasil, que busca deixar a marca de respeito ao meio ambiente no evento internacional que acontece na Alemanha, a ABPA apresentou o slogan Good Food – Sustainable Protein (boa comida – proteína sustentável).
Leia também: Brasil quer deixar marca de sustentabilidade em feira mundial de alimentação
“Anuga é uma feira mundial, a caixa de ressonância da Europa é a maior, para o bem e para o mal. O mundo inteiro está nessa feira. Por isso estamos lançando aqui. É um marco, porque espalha para o mundo inteiro”, diz Santin.
Também foi exibido um vídeo que será divulgado internacionalmente, mostrando boas práticas como teto solar em propriedades rurais, aerogeradores de energia eólica, bem como imagens aéreas da Floresta Amazônica em partes em que está intocada, ressaltando que está longe dos centros produtivos de carne de frango e suína.
Foi apresentado o novo site braziliansutainableprotein.com, que terá tradução em diversos idiomas, como mandarim, com notícias de iniciativas ambientais de empresas brasileiras, o que deve marcar esta segunda fase da campanha – na primeira, iniciada em 2021, houve uma divulgação mais conceitual, de que o Brasil é sustentável.
Panfletos e o site da campanha ressaltam que toda história tem dois lados. E deixam a pergunta: “Que lado você ouviu?”, ressaltando que a sustentabilidade é prioridade dos produtores, que também precisam ser ouvidos.
“Às vezes vemos progredirem fake news. Por exemplo, de que somos promotores do desmatamento. Cerca de 75% da nossa produção e 80% do que é exportado está no Sul, a mais de 2 mil quilômetros de distância do bioma da Amazônia. E o Brasil conserva mais de 1 milhão de quilômetros quadrados de florestas.”
Ministro da Agricultura ressalta importância da diplomacia
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, também participaram do lançamento da campanha. A própria Apex, por sinal, já tinha lançado a campanha Be Brazil, Be Sustainable (seja do Brasil, seja sustentável, em livre tradução). Viana insistiu na importância da narrativa da versão brasileira que alia o agro à questão ambiental.
Fávaro ressaltou que o Brasil fez uma revolução em 50 anos, ao passar de importador de alimentos para ser um grande produtor, através de tecnologia e inovação. Disse ainda que além de respeitar o meio ambiente, é preciso seguir atuando para mudar a retórica e trabalhar em diplomacia.