Guilherme Kolling, de Colônia
A maior feira mundial de alimentação e bebidas, que aponta as tendências e novidades do mercado internacional, tem a sustentabilidade na produção de alimentos como eixo nesta edição. A Feira Anuga, que acontece a cada dois anos em Colônia, na Alemanha – intercalando com Sial, em Paris, que se realiza em anos pares – deixa claro que o respeito ao meio ambiente deve ser um pré-requisito fundamental na produção de alimentos.
Desde que a delegação brasileira chegou à Alemanha para o evento, na sexta-feira, a questão da sustentabilidade tem sido onipresente em discursos de empresários, diplomatas e autoridades governamentais. Está claro que o Brasil quer deixar marcado na Feira Anuga que o País produz e exporta alimentos com respeito ao ambiente. A mudança de imagem é o principal esforço de dirigentes da diplomacia e do comércio exterior.
Não por acaso, o tema marcou a abertura oficial do espaço do Brasil na feira, na manhã deste sábado (7). O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, avaliou que a nova diplomacia já está dando resultados. “Em nove meses (janeiro a setembro), somente pelo Ministério da Agricultura, o Brasil abriu 51 novos mercados para alimentos pelo mundo”, discursou. A expectativa é consolidar o Brasil como líder mundial da produção de alimentos.
Para o ministro, a “grande virada de chave foi quando o presidente Lula colocou para o mundo o respeito do Brasil para a sustentabilidade ambiental”. Na mesma linha, Fávaro defendeu a busca de rastreabilidade e a produção sustentável, observando que o compromisso brasileiro de respeito ao ambiente “está abrindo portas pelo mundo”.
Para o titular da Agricultura, é possível fazer isso com crescimento do agronegócio e da produção de alimentos. “O Brasil pode crescer muito preservando a floresta. Temos 160 milhões de hectares de pastagens com baixa produção, é aí que o Brasil vai crescer. E com metas de sustentabilidade”, apontou.
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, informou que a agência está fazendo uma campanha publicitária internacional com o mote “É do Brasil, é sustentável”, para reforçar a imagem de compromisso ambiental pelo mundo. Ele avalia que críticas, questionamentos e até o enfrentamento é normal, considerando que o País é um player global no setor de alimentos. Por isso, é importante estar atento com presença de ministros em feiras internacionais e trabalhar muito em diplomacia para abrir mercados e mostrar dados sobre o País.
Viana ainda ressaltou que o Brasil deve fechar o ano com recorde no saldo da balança comercial, superior a US$ 90 bilhões. E que a ideia é atingir um fluxo comercial anual na casa de US$ 1 trilhão em quatro anos – atualmente é cerca de US$ 600 milhões.
O embaixador do Brasil em Berlim, Roberto Jaguaribe, reiterou o que havia dito no seminário preparatório à feira, quando sustentou que é preciso “contestar narrativas falsas” de que o País é bem-sucedido na agricultura em função de desmatamento. Ressaltou, mais uma vez, a sustentabilidade da matriz energética, bem como a importância do Brasil como uma potência agroambiental.
A maior feira mundial de alimentação e bebidas, que aponta as tendências e novidades do mercado internacional, tem a sustentabilidade na produção de alimentos como eixo nesta edição. A Feira Anuga, que acontece a cada dois anos em Colônia, na Alemanha – intercalando com Sial, em Paris, que se realiza em anos pares – deixa claro que o respeito ao meio ambiente deve ser um pré-requisito fundamental na produção de alimentos.
Desde que a delegação brasileira chegou à Alemanha para o evento, na sexta-feira, a questão da sustentabilidade tem sido onipresente em discursos de empresários, diplomatas e autoridades governamentais. Está claro que o Brasil quer deixar marcado na Feira Anuga que o País produz e exporta alimentos com respeito ao ambiente. A mudança de imagem é o principal esforço de dirigentes da diplomacia e do comércio exterior.
Não por acaso, o tema marcou a abertura oficial do espaço do Brasil na feira, na manhã deste sábado (7). O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, avaliou que a nova diplomacia já está dando resultados. “Em nove meses (janeiro a setembro), somente pelo Ministério da Agricultura, o Brasil abriu 51 novos mercados para alimentos pelo mundo”, discursou. A expectativa é consolidar o Brasil como líder mundial da produção de alimentos.
Para o ministro, a “grande virada de chave foi quando o presidente Lula colocou para o mundo o respeito do Brasil para a sustentabilidade ambiental”. Na mesma linha, Fávaro defendeu a busca de rastreabilidade e a produção sustentável, observando que o compromisso brasileiro de respeito ao ambiente “está abrindo portas pelo mundo”.
Para o titular da Agricultura, é possível fazer isso com crescimento do agronegócio e da produção de alimentos. “O Brasil pode crescer muito preservando a floresta. Temos 160 milhões de hectares de pastagens com baixa produção, é aí que o Brasil vai crescer. E com metas de sustentabilidade”, apontou.
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, informou que a agência está fazendo uma campanha publicitária internacional com o mote “É do Brasil, é sustentável”, para reforçar a imagem de compromisso ambiental pelo mundo. Ele avalia que críticas, questionamentos e até o enfrentamento é normal, considerando que o País é um player global no setor de alimentos. Por isso, é importante estar atento com presença de ministros em feiras internacionais e trabalhar muito em diplomacia para abrir mercados e mostrar dados sobre o País.
Viana ainda ressaltou que o Brasil deve fechar o ano com recorde no saldo da balança comercial, superior a US$ 90 bilhões. E que a ideia é atingir um fluxo comercial anual na casa de US$ 1 trilhão em quatro anos – atualmente é cerca de US$ 600 milhões.
O embaixador do Brasil em Berlim, Roberto Jaguaribe, reiterou o que havia dito no seminário preparatório à feira, quando sustentou que é preciso “contestar narrativas falsas” de que o País é bem-sucedido na agricultura em função de desmatamento. Ressaltou, mais uma vez, a sustentabilidade da matriz energética, bem como a importância do Brasil como uma potência agroambiental.