Alguns lugares são como portais. Em Flores da Cunha, na serra gaúcha, a vinícola Madre Terra é um desses lugares. Ao se aproximar da entrada que leva os visitantes aos cerca de 45 hectares de terra, nem tudo está pronto, mas tudo já existe nos melhores sonhos dos empresários da família. Um local em que cada detalhe conta uma história, seja na embalagem dos vinhos, em formato de colmeia, seja nas mesas, construídas a partir de troncos de árvores que estavam abandonados.
“Tainá é a alma da Madre Terra” afirmou Hermes Zaneti, ao receber um grupo de jornalistas na sala de casa para apresentar, ao lado da filha, Tainá Zaneti, e da esposa, Izabel, o projeto que agora faz parte da vida de toda a família. Tainá vestia um macacão verde, tudo a ver com o ambiente, e, apesar do tempo escapar do planejado, afinal o sol seria a situação ideal para conhecer os vinhedos, parecia confortável com a chuva forte que recaíra dali alguns segundos sobre a propriedade.
“Eu sou mãe, nem sempre eu faço o que meus filhos querem, mas o que eles precisam, assim é a nossa Madre Terra”, deixou a reflexão, logo após começar a explicar o conceito da nova vinícola, que já em outubro se soma às atividades de enoturismo do Estado, oferecendo piquenique no lago, dentro de uma embarcação para quatro pessoas, ou sob à sombra de belas árvores.
Além disso, o espaço terá com aulas exclusivas de gastronomia, com pratos especiais e cozinha contemporânea, perfeitos para harmonizar com os vinhos da Madre Terra, que conta com os primeiros rótulos, seis vinhos e quatro espumantes, à venda. As marcas são AuraZ, CicloZ e VentreZ. O Z se refere à inicial de Zaneti. Já Aura, Ciclo e Ventre se referem às energias e aos ciclos femininos, que também podem representar os ciclos da terra. Aliás, a presença de mulheres em todos os setores da vinícola chama a atenção. "Acreditamos que o mundo precisa reequilibrar as forças masculinas e femininas", ponderou Tainá. Trilhas ecológicas também poderão ser experimentadas na propriedade. "Quem quiser, a partir de outubro, já poderá ficar o dia todo aqui", ponderou a empresária.
Os cultivos das uvas nos cerca de 4 hectares da propriedade são de agricultura regenerativa, ou seja, com práticas sustentáveis de manejo, que incluem o controle natural de pragas e o fortalecimento do solo com nutrientes orgânicos de outros cultivos. A ideia é expandir a área de plantação das uvas, mas, por enquanto, a vinícola também realiza parceria com produtores da campanha gaúcha e com a serra do sudeste. Entre os destaques, o Rosé é o único do Brasil a ser considerado 'nobre'.
Para o ano que vem, além das aulas de cozinha, um restaurante conceito de comida brasileira está previsto para entrar em funcionamento. E no futuro, a Madre Terra aposta num hotel em meio à natureza e em espaço para eventos, como casamentos na ‘catedral gótica’, um arco formado pelas copas das árvores ou na ‘casa da árvore’, um casa onde a pintura externa é literalmente um arranjo de folhas, que mudam de cor conforme passam as estações. Depois do almoço oferecido aos convidados, em que os pratos deram uma deliciosa amostra do futuro restaurante, com explicações feitas pela própria Tainá, que também é chef de cozinha, a tempestade foi embora e foi possível conferir tudo isso.
Ainda durante a visita, Tainá convidou o grupo para entrar num túnel, que o pai, Hermes, chama de 'toca da onça'. “Quero que vocês sintam o cheiro”, ela reforçou. O local, logo atrás de onde estão acomodados os barris com os litros de vinhos da safra, é úmido, com terra, musgos e pequenos seres vivos, como aranhas e cascudinhos. Serve para manter o espaço que armazena os vinhos refrigerado. “Esse é o cheiro da 'mineralidade'. Quero que fechem os olhos e fiquem em silêncio por alguns segundos. Isso é conexão com a terra, essa é uma parte da experiência que queremos que todos tenham na Madre Terra”, disse Tainá.
“Tainá é a alma da Madre Terra” afirmou Hermes Zaneti, ao receber um grupo de jornalistas na sala de casa para apresentar, ao lado da filha, Tainá Zaneti, e da esposa, Izabel, o projeto que agora faz parte da vida de toda a família. Tainá vestia um macacão verde, tudo a ver com o ambiente, e, apesar do tempo escapar do planejado, afinal o sol seria a situação ideal para conhecer os vinhedos, parecia confortável com a chuva forte que recaíra dali alguns segundos sobre a propriedade.
“Eu sou mãe, nem sempre eu faço o que meus filhos querem, mas o que eles precisam, assim é a nossa Madre Terra”, deixou a reflexão, logo após começar a explicar o conceito da nova vinícola, que já em outubro se soma às atividades de enoturismo do Estado, oferecendo piquenique no lago, dentro de uma embarcação para quatro pessoas, ou sob à sombra de belas árvores.
Além disso, o espaço terá com aulas exclusivas de gastronomia, com pratos especiais e cozinha contemporânea, perfeitos para harmonizar com os vinhos da Madre Terra, que conta com os primeiros rótulos, seis vinhos e quatro espumantes, à venda. As marcas são AuraZ, CicloZ e VentreZ. O Z se refere à inicial de Zaneti. Já Aura, Ciclo e Ventre se referem às energias e aos ciclos femininos, que também podem representar os ciclos da terra. Aliás, a presença de mulheres em todos os setores da vinícola chama a atenção. "Acreditamos que o mundo precisa reequilibrar as forças masculinas e femininas", ponderou Tainá. Trilhas ecológicas também poderão ser experimentadas na propriedade. "Quem quiser, a partir de outubro, já poderá ficar o dia todo aqui", ponderou a empresária.
Os cultivos das uvas nos cerca de 4 hectares da propriedade são de agricultura regenerativa, ou seja, com práticas sustentáveis de manejo, que incluem o controle natural de pragas e o fortalecimento do solo com nutrientes orgânicos de outros cultivos. A ideia é expandir a área de plantação das uvas, mas, por enquanto, a vinícola também realiza parceria com produtores da campanha gaúcha e com a serra do sudeste. Entre os destaques, o Rosé é o único do Brasil a ser considerado 'nobre'.
Para o ano que vem, além das aulas de cozinha, um restaurante conceito de comida brasileira está previsto para entrar em funcionamento. E no futuro, a Madre Terra aposta num hotel em meio à natureza e em espaço para eventos, como casamentos na ‘catedral gótica’, um arco formado pelas copas das árvores ou na ‘casa da árvore’, um casa onde a pintura externa é literalmente um arranjo de folhas, que mudam de cor conforme passam as estações. Depois do almoço oferecido aos convidados, em que os pratos deram uma deliciosa amostra do futuro restaurante, com explicações feitas pela própria Tainá, que também é chef de cozinha, a tempestade foi embora e foi possível conferir tudo isso.
Ainda durante a visita, Tainá convidou o grupo para entrar num túnel, que o pai, Hermes, chama de 'toca da onça'. “Quero que vocês sintam o cheiro”, ela reforçou. O local, logo atrás de onde estão acomodados os barris com os litros de vinhos da safra, é úmido, com terra, musgos e pequenos seres vivos, como aranhas e cascudinhos. Serve para manter o espaço que armazena os vinhos refrigerado. “Esse é o cheiro da 'mineralidade'. Quero que fechem os olhos e fiquem em silêncio por alguns segundos. Isso é conexão com a terra, essa é uma parte da experiência que queremos que todos tenham na Madre Terra”, disse Tainá.