Entre janeiro e agosto de 2023, a soma das exportações do Rio Grande do Sul atingiu a marca de US$ 14,5 bilhões, um aumento de 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e o maior valor da série histórica, iniciada em 1997. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (5), pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). As informações são da assessoria de comunicação do Piratini.
As vendas externas gaúchas obtiveram alta, enquanto o valor das exportações de todos os estados brasileiros caiu 1,4% no período. O Rio Grande do Sul manteve-se em sexto lugar entre os principais estados exportadores, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná. A participação relativa do Estado cresceu de 6,4% para 6,5%.
A soja em grão foi o item mais exportado entre janeiro e agosto de 2023, com o valor de US$ 1,98 bilhão. Completam a lista dos dez produtos mais vendidos: fumo não manufaturado (US$ 1,48 bilhão), farelo de soja (US$ 1,24 bilhão), cereais (US$ 1,15 bilhão), carne de frango (US$ 1,02 bilhão), celulose (US$ 655,7 milhões), carne suína (US$ 440,7 milhões), calçados (US$ 429,8 milhões), partes e acessórios dos veículos automotivos (US$ 415,7 milhões) e óleo de soja (US$ 407,6 milhões).
O material estatístico foi elaborado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Sérgio Leusin Junior, a partir de dados brutos do Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
De acordo com Leães, a partir dos índices de preço e volume, produzidos pelo DEE, conclui-se que a relativa estabilidade do valor exportado pelo RS nos oito primeiros meses de 2023, em relação ao ano anterior, se deve ao aumento da quantidade exportada, uma vez que o cenário é de que queda dos preços internacionais das commodities.
Os produtos que registraram maiores altas absolutas durante o período foram o fumo não manufaturado (+ US$ 409,9 milhões; 38,4%), soja em grão (+ US$ 269,2 milhões; 15,8%), partes e acessórios dos veículos automotivos (+ US$ 95,8 milhões; 29,9%), carne suína (+ US$ 76,9 milhões; 21,1%), bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (+ US$ 75,1 milhões; 531,5%), bovinos e bubalinos vivos (+ US$ 67,5 milhões; 439,0%) e armas e munições (+ US$ 39,1 milhões; 33,9%).
Principais destinos
Entre janeiro e agosto de 2023, o Estado exportou para 194 destinos. A China, que ocupa a primeira posição, com 20,5% do total de exportações, registrou aumento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os outros maiores importadores de produtos oriundos do Rio Grande do Sul são a União Europeia (14,4%), os Estados Unidos (9,3%), a Argentina (5,4%), o Vietnã (3,8%), o México (3,1%), o Paraguai (2,8%) e a Indonésia (2,7%).
Uma vez que a China é o principal destino das exportações gaúchas, o documento estatístico analisa o atual cenário econômico do país asiático. Segundo Leusin Junior, embora a desaceleração econômica do maior comprador de soja do Estado não tenha impactado explicitamente o desempenho das exportações, é válido considerar possíveis impactos no curto prazo, que podem variar dependendo dos produtos exportados e das condições econômicas globais.
As vendas externas gaúchas obtiveram alta, enquanto o valor das exportações de todos os estados brasileiros caiu 1,4% no período. O Rio Grande do Sul manteve-se em sexto lugar entre os principais estados exportadores, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Paraná. A participação relativa do Estado cresceu de 6,4% para 6,5%.
A soja em grão foi o item mais exportado entre janeiro e agosto de 2023, com o valor de US$ 1,98 bilhão. Completam a lista dos dez produtos mais vendidos: fumo não manufaturado (US$ 1,48 bilhão), farelo de soja (US$ 1,24 bilhão), cereais (US$ 1,15 bilhão), carne de frango (US$ 1,02 bilhão), celulose (US$ 655,7 milhões), carne suína (US$ 440,7 milhões), calçados (US$ 429,8 milhões), partes e acessórios dos veículos automotivos (US$ 415,7 milhões) e óleo de soja (US$ 407,6 milhões).
O material estatístico foi elaborado pelos pesquisadores Ricardo Leães e Sérgio Leusin Junior, a partir de dados brutos do Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
De acordo com Leães, a partir dos índices de preço e volume, produzidos pelo DEE, conclui-se que a relativa estabilidade do valor exportado pelo RS nos oito primeiros meses de 2023, em relação ao ano anterior, se deve ao aumento da quantidade exportada, uma vez que o cenário é de que queda dos preços internacionais das commodities.
Os produtos que registraram maiores altas absolutas durante o período foram o fumo não manufaturado (+ US$ 409,9 milhões; 38,4%), soja em grão (+ US$ 269,2 milhões; 15,8%), partes e acessórios dos veículos automotivos (+ US$ 95,8 milhões; 29,9%), carne suína (+ US$ 76,9 milhões; 21,1%), bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (+ US$ 75,1 milhões; 531,5%), bovinos e bubalinos vivos (+ US$ 67,5 milhões; 439,0%) e armas e munições (+ US$ 39,1 milhões; 33,9%).
Principais destinos
Entre janeiro e agosto de 2023, o Estado exportou para 194 destinos. A China, que ocupa a primeira posição, com 20,5% do total de exportações, registrou aumento de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os outros maiores importadores de produtos oriundos do Rio Grande do Sul são a União Europeia (14,4%), os Estados Unidos (9,3%), a Argentina (5,4%), o Vietnã (3,8%), o México (3,1%), o Paraguai (2,8%) e a Indonésia (2,7%).
Uma vez que a China é o principal destino das exportações gaúchas, o documento estatístico analisa o atual cenário econômico do país asiático. Segundo Leusin Junior, embora a desaceleração econômica do maior comprador de soja do Estado não tenha impactado explicitamente o desempenho das exportações, é válido considerar possíveis impactos no curto prazo, que podem variar dependendo dos produtos exportados e das condições econômicas globais.