De Passo Fundo
Algumas das principais soluções energéticas para o Estado são desenvolvidas entre o Norte, Noroeste e Missões. Em uma sinergia que promete novo impulso à produção agrícola gaúcha. Um cenário que foi apresentado durante o painel promovido pelo Jornal do Comércio na noite de quarta-feira, 13 de setembro, no UPF Parque Tecnológico, em Passo Fundo.
“Hoje o Rio Grande do Sul importa de outros estados 99% do etanol que é consumido aqui. Foi neste contexto que vimos a oportunidade para inovarmos mais uma vez na produção, assim como fizemos quando iniciamos a produção do biodiesel”, conta o diretor financeiro da Be8, Carlos Mostardeiro.
Ele foi um dos painelistas do terceiro encontro regional Mapa Econômico do RS e falou sobre o investimento de R$ 856 milhões que a empresa de Passo Fundo tem feito para uma nova planta de produção de etanol e de glúten vital, também inédito no Estado. No mercado há 18 anos, a Be8 lidera hoje o mercado nacional de biocombustíveis. O produto é obtido a partir da soja produzida na própria região.
A perspectiva agora é de que a partir de 2025 a Be8 produzirá 220 milhões de litros de etanol por ano, com o processamento de 1,5 mil toneladas de cereais ao dia. A base será o trigo gaúcho.
“Hoje beneficiamos 10 mil famílias de produtores e a perspectiva é chegarmos a mais 15 mil produtores familiares, e não será preciso tirar o trigo da produção do pão. É uma planta especialmente desenvolvida pela Embrapa”, conta Mostardeiro.
De acordo com o diretor de Produção Agrícola da Cotripal, João Carlos Pires, há oportunidade para dobrar a área de plantio de trigo no Rio Grande do Sul com o incentivo da produção de etanol.
“É uma oportunidade que surge para potencializar as nossas culturas de inverno é termos até três safras anuais. A produção agrícola terá potencial ainda maior de injetar recursos na economia dos municípios. Mas precisamos estar prontos”, diz Pires.
O dirigente da cooperativa, que também foi um dos painelistas do encontro do Mapa Econômico em Passo Fundo, classifica como prioritários investimentos na irrigação e na agricultura de precisão cada vez mais disseminada no Estado.
“Há ainda os nossos limites logísticos. Podemos dobrar a produção de trigo, mas o Estado tem 15 milhões de toneladas de déficit na capacidade de armazenamento”, aponta.
Com um faturamento de R$ 2,3 bilhões em 2022, a cooperativa de Panambi firmou recentemente contrato de financiamento de R$ 50 milhões com o BRDE para ampliar sua capacidade de armazenamento de grãos em 700 mil sacas somente em Coronel Bicaco.
“Hoje o Rio Grande do Sul importa de outros estados 99% do etanol que é consumido aqui. Foi neste contexto que vimos a oportunidade para inovarmos mais uma vez na produção, assim como fizemos quando iniciamos a produção do biodiesel”, conta o diretor financeiro da Be8, Carlos Mostardeiro.
Ele foi um dos painelistas do terceiro encontro regional Mapa Econômico do RS e falou sobre o investimento de R$ 856 milhões que a empresa de Passo Fundo tem feito para uma nova planta de produção de etanol e de glúten vital, também inédito no Estado. No mercado há 18 anos, a Be8 lidera hoje o mercado nacional de biocombustíveis. O produto é obtido a partir da soja produzida na própria região.
A perspectiva agora é de que a partir de 2025 a Be8 produzirá 220 milhões de litros de etanol por ano, com o processamento de 1,5 mil toneladas de cereais ao dia. A base será o trigo gaúcho.
“Hoje beneficiamos 10 mil famílias de produtores e a perspectiva é chegarmos a mais 15 mil produtores familiares, e não será preciso tirar o trigo da produção do pão. É uma planta especialmente desenvolvida pela Embrapa”, conta Mostardeiro.
De acordo com o diretor de Produção Agrícola da Cotripal, João Carlos Pires, há oportunidade para dobrar a área de plantio de trigo no Rio Grande do Sul com o incentivo da produção de etanol.
“É uma oportunidade que surge para potencializar as nossas culturas de inverno é termos até três safras anuais. A produção agrícola terá potencial ainda maior de injetar recursos na economia dos municípios. Mas precisamos estar prontos”, diz Pires.
O dirigente da cooperativa, que também foi um dos painelistas do encontro do Mapa Econômico em Passo Fundo, classifica como prioritários investimentos na irrigação e na agricultura de precisão cada vez mais disseminada no Estado.
“Há ainda os nossos limites logísticos. Podemos dobrar a produção de trigo, mas o Estado tem 15 milhões de toneladas de déficit na capacidade de armazenamento”, aponta.
Com um faturamento de R$ 2,3 bilhões em 2022, a cooperativa de Panambi firmou recentemente contrato de financiamento de R$ 50 milhões com o BRDE para ampliar sua capacidade de armazenamento de grãos em 700 mil sacas somente em Coronel Bicaco.