A Petrobras passará a ser a empresa com o maior potencial de geração de energia eólica offshore no Brasil em capacidade protocolada junto ao Ibama. A companhia encaminhou, junto ao órgão ambiental, pedido para iniciar o processo de licenciamento ambiental de 10 áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. Desse total, uma área está no Rio Grande do Sul; sete na região Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão); e duas no Sudeste (uma no Rio de Janeiro e uma no Espírito Santo). Somadas, essas áreas, que serão avaliadas, têm um potencial para o desenvolvimento de projetos eólicos offshore com capacidade total de 23 mil MW.
"O anúncio é bombástico", classifica o presidente do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Guilherme Sari. Segundo ele, a iniciativa incentiva e entusiasma a indústria do setor eólico. De acordo com Sari, o empreendimento no Rio Grande do Sul, cuja usina deverá ser instalada na costa marítima na altura de Mostardas, terá capacidade para 3,5 mil MW, cerca de 80% da demanda de energia do Estado. O investimento, conforme estimativas do mercado, será de R$ 35 bilhões.
O pedido de início de licenciamento é uma sinalização de interesse da Petrobras para o desenvolvimento de projetos próprios, além dos projetos em parceria, a exemplo das áreas que estão sendo estudadas em conjunto com a Equinor, conforme divulgado em março deste ano. Esse tipo de solicitação junto ao Ibama não garante o direito sobre as áreas, o que deve acontecer somente após processo a ser conduzido conforme a regulação em discussão no âmbito do Congresso Nacional.
“Essa iniciativa marca a entrada efetiva da Petrobras no segmento de energia eólica offshore. E esse nosso passo é compatível com a grandeza da Petrobras. Estamos preparando a empresa para se tornar a maior desenvolvedora de projetos de energia eólica do Brasil. Somos a empresa que mais detém conhecimento do ambiente offshore brasileiro e temos tradição em operações marítimas que podem trazer sinergias relevantes aos projetos de eólica offshore”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. “O desenvolvimento de projetos próprios em nada reduz o nosso interesse em desenvolver projetos em parceria, que poderão ser estabelecidas nessas mesmas áreas no futuro”, continuou Jean Paul Prates.
A Petrobras já conduz a maior campanha de mapeamento eólica no Brasil. Em 2023, a empresa completa uma década de medições eólicas offshore e, conforme divulgado em 31/08, está intensificando as campanhas de medição eólica em algumas locações no mar brasileiro, fundamentais para a avaliação da viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore. É o caso, por exemplo, de seis plataformas localizadas em águas rasas no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Santo.
A área escolhida no estado do Rio de Janeiro apresenta um diferencial entre todas as outras já protocoladas junto ao Ibama para projetos de eólica offshore no Brasil. É a única posicionada em profundidade d´água maior que 100 metros, na qual não é possível utilizar fundações fixas, cravadas diretamente no solo marinho. Para esse caso, as instalações têm que ser flutuantes, semelhantes à tecnologia que vem sendo desenvolvida pela companhia em parceria com a USP, conforme divulgado em 10/08 deste ano.
“A tecnologia para eólicas flutuantes vem se desenvolvendo muito rapidamente e apresenta vantagens na sua construção e instalação, uma vez que pode ser montada em um porto, na costa, e rebocadas até o local de instalação, sem necessidade de embarcações específicas para instalação de aerogeradores no mar. A viabilização de projetos com estruturas flutuantes abrirá possibilidades de integração e fornecimento de energia para as nossas plataformas de produção” disse o Diretor de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim.
A Petrobras anunciou, em março deste ano, a assinatura de uma carta de intenções com a Equinor para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 mil MW.
O encaminhamento de pedidos de licenciamento ambiental para projetos próprios não interfere no desenvolvimento dos projetos em parceria com a Equinor, cujos trabalhos técnicos continuam sendo executados. O desenvolvimento de projetos em parceria com empresas com reconhecida expertise no setor continua sendo prioridade para a Petrobras.
“Essa iniciativa marca a entrada efetiva da Petrobras no segmento de energia eólica offshore. E esse nosso passo é compatível com a grandeza da Petrobras. Estamos preparando a empresa para se tornar a maior desenvolvedora de projetos de energia eólica do Brasil. Somos a empresa que mais detém conhecimento do ambiente offshore brasileiro e temos tradição em operações marítimas que podem trazer sinergias relevantes aos projetos de eólica offshore”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. “O desenvolvimento de projetos próprios em nada reduz o nosso interesse em desenvolver projetos em parceria, que poderão ser estabelecidas nessas mesmas áreas no futuro”, continuou Jean Paul Prates.
A Petrobras já conduz a maior campanha de mapeamento eólica no Brasil. Em 2023, a empresa completa uma década de medições eólicas offshore e, conforme divulgado em 31/08, está intensificando as campanhas de medição eólica em algumas locações no mar brasileiro, fundamentais para a avaliação da viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore. É o caso, por exemplo, de seis plataformas localizadas em águas rasas no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Santo.
A área escolhida no estado do Rio de Janeiro apresenta um diferencial entre todas as outras já protocoladas junto ao Ibama para projetos de eólica offshore no Brasil. É a única posicionada em profundidade d´água maior que 100 metros, na qual não é possível utilizar fundações fixas, cravadas diretamente no solo marinho. Para esse caso, as instalações têm que ser flutuantes, semelhantes à tecnologia que vem sendo desenvolvida pela companhia em parceria com a USP, conforme divulgado em 10/08 deste ano.
“A tecnologia para eólicas flutuantes vem se desenvolvendo muito rapidamente e apresenta vantagens na sua construção e instalação, uma vez que pode ser montada em um porto, na costa, e rebocadas até o local de instalação, sem necessidade de embarcações específicas para instalação de aerogeradores no mar. A viabilização de projetos com estruturas flutuantes abrirá possibilidades de integração e fornecimento de energia para as nossas plataformas de produção” disse o Diretor de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim.
A Petrobras anunciou, em março deste ano, a assinatura de uma carta de intenções com a Equinor para avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com potencial para gerar até 14,5 mil MW.
O encaminhamento de pedidos de licenciamento ambiental para projetos próprios não interfere no desenvolvimento dos projetos em parceria com a Equinor, cujos trabalhos técnicos continuam sendo executados. O desenvolvimento de projetos em parceria com empresas com reconhecida expertise no setor continua sendo prioridade para a Petrobras.