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Porto Alegre, sábado, 29 de março de 2025.

TECNOLOGIA

- Publicada em 13 de Setembro de 2023 às 09:25

Uso de carros autônomos é ampliado nos Estados Unidos

As cidades onde o Waymo já opera são Phoenix e San Francisco

As cidades onde o Waymo já opera são Phoenix e San Francisco


Waymo/Divulgação/JC
Já não é mais previsão futurística, os carros autônomos, sem motoristas, funcionam nos Estados Unidos. A empresa Waymo foi a responsável por introduzir a novidade na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, e em San Francisco, na Califórnia. Até o final do ano, devem entrar na rota Los Angeles e Austin. O ponto de partida da expansão internacional, conforme Chris Bonelli, gerente de comunicação de produtos da Waymo, não está definido por enquanto. "Ainda não chegamos lá. O fator decisivo de onde começaremos será a demanda", afirmou ele aos jornalistas internacionais que circulam os Estados Unidos conhecendo as novidades tecnológicas e de inteligência artificial (IA) do país. A entrevista com o representante da marca, uma das mais faladas do momento, ocorreu durante o The Battery Show, evento que segue até o fim da semana em uma cidade próxima a Detroit. Atualmente, o Waymo funciona através de seu aplicativo Waymo One. Nas cidades onde já opera, os usuários podem chamar uma corrida, assim como fazem com o Uber ou o Lift (opção bastante comum nos Estados Unidos). A diferença é que o Waymo chega para buscar o passageiro sem motorista. O preço da viagem é similar à concorrência, até porque Bonelli diz que o Waymo tem outras vantagens. "Às vezes, acaba saindo mais barato pois não precisa dar gorgeta. Mas o diferencial é que somos uma alternativa mais confortável pela questão da privacidade", avalia o executivo.
Já não é mais previsão futurística, os carros autônomos, sem motoristas, funcionam nos Estados Unidos. A empresa Waymo foi a responsável por introduzir a novidade na cidade de Phoenix, no estado do Arizona, e em San Francisco, na Califórnia. Até o final do ano, devem entrar na rota Los Angeles e Austin.

O ponto de partida da expansão internacional, conforme Chris Bonelli, gerente de comunicação de produtos da Waymo, não está definido por enquanto. "Ainda não chegamos lá. O fator decisivo de onde começaremos será a demanda", afirmou ele aos jornalistas internacionais que circulam os Estados Unidos conhecendo as novidades tecnológicas e de inteligência artificial (IA) do país. A entrevista com o representante da marca, uma das mais faladas do momento, ocorreu durante o The Battery Show, evento que segue até o fim da semana em uma cidade próxima a Detroit.

Atualmente, o Waymo funciona através de seu aplicativo Waymo One. Nas cidades onde já opera, os usuários podem chamar uma corrida, assim como fazem com o Uber ou o Lift (opção bastante comum nos Estados Unidos). A diferença é que o Waymo chega para buscar o passageiro sem motorista.

O preço da viagem é similar à concorrência, até porque Bonelli diz que o Waymo tem outras vantagens. "Às vezes, acaba saindo mais barato pois não precisa dar gorgeta. Mas o diferencial é que somos uma alternativa mais confortável pela questão da privacidade", avalia o executivo.
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Cada carro é composto por 29 câmeras para garantir a segurança do deslocamento. Além disso, radares conseguem identificar pessoas próximas, ciclistas e sinaleiras fechadas ou abertas. A quinta geração do software, que está sendo desenvolvido no momento, monitora o veículo em 360°.

"Ele pode enxergar através dos demais carros e por baixo deles, algo que os humanos não conseguem. Por isso, nos sentimos tão confiantes com a tecnologia", sustenta Bonelli. Os próximos veículos a serem introduzidos no mercado, inclusive, serão sem direção e sem pedais. "O ser humano não precisará intervir em nada", adianta.

O sistema do Waymo, expõe Bonelli, é validado através de machine learning, IA e de um trabalho constante de cientistas, engenheiros e academia. A empresa foi fundada por ex-funcionários do Google, mas é independente e deve começar a ser lucrativa em breve, prevê o gerente.

A curiosidade é tanta que há mais de 100 mil pessoas na fila de espera para usar o aplicativo nas novas cidades. Apesar de o Brasil não estar nos planos ainda, se sabe que as tecnologias criadas nos Estados Unidos acabam sendo incorporadas no exterior. É uma questão de tempo.

Bateria de ferro aumenta intervalo de recargas

Durante o The Battery Show, evento do setor automotivo que ocorre próximo a Detroit, a empresa One, fundada há três anos nos Estados Unidos, apresentou uma bateria alimentada por ferro. A promessa é que ela aumente o intervalo de recarga, permitindo uma autonomia de 600 milhas, o que chegaria a 965 quilômetros sem a necessidade de paradas.

Há outras empresas que já usam o elemento, mas a autonomia média que elas entregam é de 300 milhas (482 quilômetros). O CEO do negócio, Mujeeb Ijaz, cita as vantagens da bateria.

"O ferro é o quarto material mais abundante no planeta, tem custo baixo, é seguro, gera autonomia, é durável e escalável", cita.
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Atualmente, a One atende o mercado de entregas, fornecendo seus produtos para caminhões, e o de grids de geração de energia. Testes em parceria com a BWM estão sendo realizados para ampliar o mercado e então atender os veículos domésticos.

Ijaz compara a demanda dos clientes com a de usuários de celulares. "A gente quer que a bateria dure até o fim do dia", ressalta, justificando seus esforços para o lançamento de sua bateria de ferro. A expectativa é que, depois de validado nos Estados Unidos, o negócio seja um fornecedor global.
Jornalistas chegam a Washington
Após passagens por Boston e Detroit, a missão de jornalistas chega a Washington nesta quarta-feira (13). Na cidade onde fica a Casa Branca, eles conversarão com pessoas ligadas ao governo para aprofundar temas relacionados à regulação da Inteligência Artificial. Há, ainda, previsão de uma visita ao Capitólio e à Nasa.