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Tributos

- Publicada em 24 de Agosto de 2023 às 16:08

Domingo tem "Chopp Sem Imposto" em Porto Alegre; veja onde

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o chope tem 62,20% de impostos

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, o chope tem 62,20% de impostos


Prostooleh/Freepik/Divulgação/JC
O Instituto Atlantos, entidade que promove as ideias liberais no Rio Grande do Sul, em parceria com a União Juventude e Liberdade (UJL) e a Juventude do Partido Novo/RS, promovem neste domingo (27) mais uma edição do “Chopp Sem Imposto” em Porto Alegre. O evento ocorre a partir das 14h no Lagom Pub, na rua Bento Figueiredo, 72. Segundo o presidente do Instituto Atlantos, Leonardo Chagas, aproximadamente 60% do valor da bebida é "tomado" pelo governo.
O Instituto Atlantos, entidade que promove as ideias liberais no Rio Grande do Sul, em parceria com a União Juventude e Liberdade (UJL) e a Juventude do Partido Novo/RS, promovem neste domingo (27) mais uma edição do “Chopp Sem Imposto” em Porto Alegre. O evento ocorre a partir das 14h no Lagom Pub, na rua Bento Figueiredo, 72. Segundo o presidente do Instituto Atlantos, Leonardo Chagas, aproximadamente 60% do valor da bebida é "tomado" pelo governo.
O objetivo dessa ação é sensibilizar o público sobre os elevados impostos no Brasil. Em termos simples, o governo bebe a maior parte da nossa cerveja e mal percebemos isso. Essa iniciativa serve para mostrar como o governo faz o nosso dia a dia ser mais caro”, destaca Chagas.
Bernardo Mold Leal, proprietário do Lagom Pub, diz que a ideia é mostrar o que acontece na cadeia de impostos no Brasil. “O imposto recai em grande parte sobre a pessoa mais pobre porque é tributado o consumo. Quanto tributa o consumo, cobra igual das pessoas que estão em situações diferentes. O exemplo que gosto de dar é que se eu, você ou o Bill Gates comprar uma garrafa d´água, a gente vai pagar a mesma quantidade de imposto no Brasil”, compara.
A forma de tributação brasileira, complementa Leal, acaba afastando o consumidor, que gasta menos, e por consequência a economia gira menos e os produtos acabam custando mais caro. “A gente sabe que as pessoas de renda mais baixa comprometem a maior parte do seu dinheiro em consumo e fica uma disparidade. É um modelo de cobrança de impostos completamente abusivo”, critica o empresário.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o chope tem 62,20% de carga tributária, ficando atrás da caipirinha, com 76,66% de tributos. A cerveja tem 55,60% de impostos, a lata de refrigerante 46,47% e a garrafa de refrigerante 44,55%.