“Porto Alegre é a terceira cidade com maior número de eventos corporativos do País e só perde para São Paulo e Rio de Janeiro”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Porto Alegre, Júlia Tavares, nesta quarta-feira (16), na Federasul. Ela afirmou que Porto Alegre se consolida como um destino para o turismo de lazer e de negócios no Brasil. A secretária também lembrou que a recuperação dos negócios, voltados ao turismo, já está bem próxima dos índices que eram registrados na pré-pandemia, ou seja, em 2019.
“Eu acho que Porto Alegre fez o seu dever de casa. Hoje, a gente tem outra estrutura na orla do Guaíba, há também um forte foco no segmento gastronômico”, citou. Nesse aspecto, Júlia lembrou do título: “Porto Alegre Capital Mundial do Churrasco”. Uma ação do governo municipal e parceria da iniciativa privada, para promover o turismo de gastronomia, além da valorização da tradição gaúcha e de outros aspectos da cultura local.
A secretária salientou que as promoções de inúmeras atrações também servem para impulsionar os negócios e atrair mais pessoas para cá e, deste modo, elas acabam descobrindo outros potenciais de Porto Alegre.
Júlia também comentou que o calendário de eventos de Porto Alegre tem ao redor de cinco a seis grandes atividades por mês, entre os quais, muitos encontros voltados à área médica. Em paralelo, ela disse que há uma grande possibilidade da Capital se beneficiar de atrações realizadas em outras regiões do Estado.
Segundo Júlia o público visitante do Festival de Cinema de Gramado que ocupa a rede hoteleira lá e que é cara, pode destinar parte de seu passeio e vir para Porto Alegre, aonde os valores não são tão elevados. “Dos seis dias de hospedagem, o visitante pode retirar dois para passear na Capital”.
Em junho deste ano, o aeroporto Salgado Filho registrou 18 mil passageiros internacionais, sendo que os números pré-pandemia são de 22 mil por mês”, destacou a secretária. Ela explicou que o melhor período para os negócios ligados ao turismo em Porto Alegre é verificado a partir do segundo semestre. “A partir deste mês de agosto, os números já são bem melhores”, comentou.
As razões dessa elevação dos negócios na área estão ligadas a eventos como Expointer, 20 de setembro e atrações gastronômicas diversas. “Há um potencial gastronômico bem interessante (para ser explorado) em Porto Alegre”, acrescentou.
Visão empreendedora, contextos diferentes
Além da participação da secretária Júlia Tavares, como palestrante, na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federação de Entidades Empresarias do Rio Grande do Sul, ocorrida nesta quarta-feira, também integraram o encontro, Sônia Goelzer, idealizadora da Quinta da Estância e Patricia Turmina, cofundadora e sócia-diretora da Royal Trudel. As três convidas abordaram o tema “O Legado do empreendedorismo feminino”.
Sônia Goelzer informou que a Quinta da Estância, localizada em Viamão, referência em turismo ecológico, educacional e de eventos corporativos, acaba de instalar uma usina e passa a ser autossuficiente em energia elétrica. “A Quinta da Estância e Estancia das Oliveiras, com os seus projetos, procura sempre dar ênfase ao aspecto pedagógico”, citou.
Os dois empreendimentos ocupam uma área de 120 hectares. Eles recebem anualmente ao redor de 70 mil visitantes provenientes de todas as regiões do Brasil e de outros países. A Estancia das Oliveiras produz seis mil litros de óleo com a última colheita. Segundo ela, no local foi colocada uma torre para geração de energia eólica; já o restante da produção é proveniente da energia solar.
Patricia Turmina, cofundadora e sócia-diretora da Royal Trudel (doces) disse que desde 2020 a empresa vem enfrentando com desafios e ainda não recuperou os números de fluxo de caixa e de demanda que tinha na pré-pandemia em estabelecimentos localizados em shoppings centers. Hoje, são 50 operações em 13 estados brasileiros, conta com 160 funcionários das lojas e franquias. A sede da fábrica fica na cidade de Cachoeirinha.
“Nós estamos em um momento de repensar o modelo de negócio para viabilizar as franquias. O meu foco é mais no modelo do que na própria expansão. É pensar em termos de conceito. Nós tínhamos tinha muitos quiosques em shoppings. Então, a gente percebe que esse consumo de conveniência rápida no shopping caiu muito e o foco é experiência.
Patricia Turmina, cofundadora e sócia-diretora da Royal Trudel (doces) disse que desde 2020 a empresa vem enfrentando com desafios e ainda não recuperou os números de fluxo de caixa e de demanda que tinha na pré-pandemia em estabelecimentos localizados em shoppings centers. Hoje, são 50 operações em 13 estados brasileiros, conta com 160 funcionários das lojas e franquias. A sede da fábrica fica na cidade de Cachoeirinha.
“Nós estamos em um momento de repensar o modelo de negócio para viabilizar as franquias. O meu foco é mais no modelo do que na própria expansão. É pensar em termos de conceito. Nós tínhamos tinha muitos quiosques em shoppings. Então, a gente percebe que esse consumo de conveniência rápida no shopping caiu muito e o foco é experiência.
Em paralelo, a empresária informa que uma loja foi aberta recentemente no Shopping Pontal e com um novo conceito que promove mais experiência para o consumidor. “O nosso objetivo é conseguir transformar todas as franquias já atuantes em um conceito mais voltado a experiência”. Ela explica que nesse mês 13 lojas serão inauguradas, mas o foco não é expansão.