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INDÚSTRIA

- Publicada em 04 de Agosto de 2023 às 20:22

Estudos para baixar impostos da linha branca já começaram, diz Alckmin

Vice-presidente esteve na Fiergs na tarde desta sexta-feira, onde fez palestra sobre o cenário de desenvolvimento do País

Vice-presidente esteve na Fiergs na tarde desta sexta-feira, onde fez palestra sobre o cenário de desenvolvimento do País


ANA TERRA FIRMINO/JC
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse, nesta sexta-feira (4), que, após reduzir os tributos para a venda de carros novos, estão sendo realizados estudos para baixar os impostos da chamada "linha branca" de eletrodomésticos, que envolvem itens como geladeira e máquina de lavar. “Os estudos ainda não terminaram. Estamos levantando as informações, mas é um caso mais complexo em relação aos veículos”, antecipou Alckmin durante coletiva de imprensa após palestra ministrada por ele na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. Ele explica que a dificuldade neste caso está no controle do crédito frente a um volume muito grande de empresas que atuam com produtos desse tipo, diferente dos carros em que o número de montadoras acaba sendo mais limitado. Ainda sobre o programa de incentivo à compra de carros do governo federal, encerrado no mês passado, o vice-presidente o classificou como um “sucesso absoluto”. “Chegamos a ter em um único dia, a venda de mais de 26 mil veículos”, ressaltou, acrescentando que a iniciativa segue funcionando para veículos pesados. Com o título "O Brasil na Rota do Desenvolvimento Econômico e Social", Alckmin abordou algumas das mudanças já implementadas no País na atual gestão e os frutos para a economia brasileira gerados a partir das medidas do governo. Ele se demonstrou otimista com o cenário atual e enfatizou como prioritário, viabilizar medidas para fazer com que a economia volte a crescer a patamares mais elevados. “Com a economia crescendo, há emprego e renda. O comércio vende mais, a agricultura vai melhor e a indústria se desenvole”, disse na abertura de sua fala. Para isso acontecer, porém, ele cita que é preciso melhorar a competitividade do País com reformas e reduzir o chamado “custo Brasil”, nome dado ao conjunto de dificuldades estruturais que prejudica o crescimento econômico. Neste contexto, o vice-presidente saiu em defesa da reforma tributária, cujo texto, após passar na Câmara dos Deputados, foi enviado nesta quinta-feira ao Senado e seguirá agora para a para discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. “A reforma tributária não é perfeita, mas ela vai ajudar a melhorar o manicômio tributário vigente no País”, resumiu. Segundo o ministro, o texto faz justiça ao setor industrial, já que é um segmento que responde por 11% do PIB nacional e paga 32% de imposto atualmente. Como ponto positivo no cenário econômico nacional ele citou também o câmbio, que fechou no pregão desta sexta-feira a R$ 4,87, em baixa de 0,48%. “Câmbio ‘um para um’ não dá, mata a indústria, porque fica muito mais barato importar. Estando entre R$ 4,70 e R$ 5 é um câmbio competitivo”, pontua. Sobre os juros no País, Alckmin avalia que ainda estão muito elevados, mas citou como positiva a decisão da última quarta-feira (2) do Comitê de Política Monetária (Copom), quando reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. “Começou a cair (a Selic), mas é preciso cair muito mais”, defendeu. O vice-presidente disse concordar com a autonomia do Banco Central, mas pontuou que a autarquia não pode considerar apenas o índice de inflação em sua política. “O Fed, Banco Central americano, é autônomo, mas leva em conta a estabilidade de preços e os empregos”, disse. E completou. “Não adianta acabar com a febre, mas matar o doente”. 
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse, nesta sexta-feira (4), que, após reduzir os tributos para a venda de carros novos, estão sendo realizados estudos para baixar os impostos da chamada "linha branca" de eletrodomésticos, que envolvem itens como geladeira e máquina de lavar.

“Os estudos ainda não terminaram. Estamos levantando as informações, mas é um caso mais complexo em relação aos veículos”, antecipou Alckmin durante coletiva de imprensa após palestra ministrada por ele na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre.

Ele explica que a dificuldade neste caso está no controle do crédito frente a um volume muito grande de empresas que atuam com produtos desse tipo, diferente dos carros em que o número de montadoras acaba sendo mais limitado.

Ainda sobre o programa de incentivo à compra de carros do governo federal, encerrado no mês passado, o vice-presidente o classificou como um “sucesso absoluto”. “Chegamos a ter em um único dia, a venda de mais de 26 mil veículos”, ressaltou, acrescentando que a iniciativa segue funcionando para veículos pesados.

Com o título "O Brasil na Rota do Desenvolvimento Econômico e Social", Alckmin abordou algumas das mudanças já implementadas no País na atual gestão e os frutos para a economia brasileira gerados a partir das medidas do governo.

Ele se demonstrou otimista com o cenário atual e enfatizou como prioritário, viabilizar medidas para fazer com que a economia volte a crescer a patamares mais elevados. “Com a economia crescendo, há emprego e renda. O comércio vende mais, a agricultura vai melhor e a indústria se desenvole”, disse na abertura de sua fala.

Para isso acontecer, porém, ele cita que é preciso melhorar a competitividade do País com reformas e reduzir o chamado “custo Brasil”, nome dado ao conjunto de dificuldades estruturais que prejudica o crescimento econômico.

Neste contexto, o vice-presidente saiu em defesa da reforma tributária, cujo texto, após passar na Câmara dos Deputados, foi enviado nesta quinta-feira ao Senado e seguirá agora para a para discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

“A reforma tributária não é perfeita, mas ela vai ajudar a melhorar o manicômio tributário vigente no País”, resumiu. Segundo o ministro, o texto faz justiça ao setor industrial, já que é um segmento que responde por 11% do PIB nacional e paga 32% de imposto atualmente.

Como ponto positivo no cenário econômico nacional ele citou também o câmbio, que fechou no pregão desta sexta-feira a R$ 4,87, em baixa de 0,48%. “Câmbio ‘um para um’ não dá, mata a indústria, porque fica muito mais barato importar. Estando entre R$ 4,70 e R$ 5 é um câmbio competitivo”, pontua.

Sobre os juros no País, Alckmin avalia que ainda estão muito elevados, mas citou como positiva a decisão da última quarta-feira (2) do Comitê de Política Monetária (Copom), quando reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano. “Começou a cair (a Selic), mas é preciso cair muito mais”, defendeu.

O vice-presidente disse concordar com a autonomia do Banco Central, mas pontuou que a autarquia não pode considerar apenas o índice de inflação em sua política. “O Fed, Banco Central americano, é autônomo, mas leva em conta a estabilidade de preços e os empregos”, disse. E completou. “Não adianta acabar com a febre, mas matar o doente”. 

Ninguém vai mexer na reforma trabalhista, afirma vice-presidente

Em relação a questões trabalhistas, o vice-presidente assegurou que "ninguém vai mexer na reforma trabalhista" e defendeu desoneração de folha para as empresas, além de uma maior desburocratização.

Alckmin comentou também que o PAC, que será lançado pelo governo na próxima sexta-feira (11) terá R$ 60 bilhões em investimentos públicos por ano, mas privilegiará igualmente as concessões públicas e Parcerias Público Privadas (PPPs).

Pela manhã, o vice-presidente participou da assinatura do termo de compromisso da nova usina de etanol da empresa Be8, em Passo Fundo. Primeira usina de etanol em larga escala do Estado, a unidade terá capacidade para suprir 25% da demanda estadual por etanol, com a conclusão prevista para 2025.