Buenos Aires continua vibrante, mas demonstra sinais da crise econômica

Enviado especial do JC faz relato sobre situação na Argentina

Por Jefferson Klein

Missão Argentina, Eduardo Leite, Argentina
Enviado especial a Buenos Aires

O ritmo frenético nas ruas centrais, os monumentos imponentes e gente conversando nos cafés de Buenos Aires é um cenário que se mantém como nos últimos anos. No entanto, algo que pode ser percebido mais acentuadamente na capital argentina nos dias de hoje é a presença de moradores de rua, pedintes e pessoas se abrigando do frio em bancos 24 horas, cenas que a reportagem do JC presenciou nesta quarta-feira, 26 de julho, na capital argentina. Um sinal da crise econômica que o país vizinho vive novamente.
A capa do jornal La Nacion desta quarta-feira estampava que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimava uma queda do PIB argentino na ordem de 2,5% neste ano. A instituição também calculou que a inflação poderá chegar a 120%. Na mesma publicação, é noticiada a crítica de entidades empresariais locais ao aumento da pressão fiscal imposto pelo governo.
Essa situação não impede que se perceba vários turistas brasileiros circulando por Buenos Aires em pontos tradicionais da cidade, como a Plaza de Mayo e a Casa Rosada, sede da presidência da República da Argentina.