Endividamento de bares e restaurantes permanece alto no pós-pandemia

Diante do cenário desfavorável, os empreendedores investem em estratégias inovadoras para impulsionar as vendas

Por Elisa Heinski

Cardápio temático da Itália no Tartoni Ristorante durante a Copa do Catar
As consequências geradas pela pandemia de Covid-19 ainda estão presentes no cotidiano de muitos empreendedores do setor terciário. Tendo isso em vista, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Rio Grande do Sul (Abrasel-RS) realizou uma pesquisa para mapear as dificuldades dos estabelecimentos do ramo no Estado.
De acordo com o estudo, um quarto dos empreendimentos de Alimentação Fora do Lar tem dívidas em atraso. Desses, 84% acumulam débitos relacionados a tributos federais, como Imposto de Renda, PIS/Cofins e parcelas do Simples. Ainda, 26% dos negócios têm dívidas em impostos estaduais. Para o presidente da Abrasel-RS, João Melo, os endividamentos permanecem existindo por conta dos empréstimos realizados durante o período de emergência global, que foram acordados com prazos longos. “Aqueles que foram feitos durante a pandemia seguem por dois, três, quatro ou cinco anos, dependendo do tipo contratado. Tanto os do governo, baseados no Pronampe, como os de bancos tradicionais”, destaca.
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