A companhia Aegea, que assinou o contrato de privatização da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento) na última sexta- feira (7), depois de longa batalha judicial, anunciou, nesta terça-feira (11), um investimento de R$ 100 milhões nos primeiros 100 dias de atuação nos 317 municípios de abrangência no Rio Grande do Sul. A empresa também garantiu entregar 356 intervenções e melhorias nesse período. Anualmente, são esperados investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão. O planejamento confirmado não foi alterado significativamente, mesmo com o atraso na conclusão da venda da estatal.
Durante coletiva de imprensa, realizada em Porto Alegre, o vice-presidente de operações, Leandro Marin, afirmou que o foco inicial está em destravar obras paradas e realizar reparos de curto e médio prazo, especialmente no Litoral Norte, para garantir água à população no verão, já que estes municípios convivem com um aumento expressivo de habitantes (população flutuante) de dezembro a março. Também nesse período, as melhorias devem impactar cerca de 900 mil pessoas. "A nossa estratégia é que tenhamos água para todo mundo. Os problemas de saneamento da região estão travando o desenvolvimento econômico da região", disse Marin.
Outra preocupação da companhia é reverter a perda de água, que hoje pode chegar a 40% em alguns municípios, além de potencializar e modernizar a automação do Centro de Operações Integradas (COI) da Corsan em até 18 meses. "Vamos saber dos problemas antes que eles aconteçam ou cheguem até nós. Vamos saber onde estão os carros e as equipes em tempo real", ponderou o diretor de operações da companhia, José de Jesus da Fonseca. A Aegea afirma que os investimentos não irão significar aumento da tarifa de água nesse primeiro momento.
A companhia, que arrematou o leilão da Corsan em dezembro do ano passado por R$ 4,1 bilhões, atende 30 milhões de pessoas em todo o Brasil e passará a atender 6,5 milhões no Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, são 16 mil colaboradores no Brasil e há previsão de novas contratações no curto prazo para o Estado, com previsão de geração de mais de 5 mil postos diretos de trabalho na construção civil.
Durante coletiva de imprensa, realizada em Porto Alegre, o vice-presidente de operações, Leandro Marin, afirmou que o foco inicial está em destravar obras paradas e realizar reparos de curto e médio prazo, especialmente no Litoral Norte, para garantir água à população no verão, já que estes municípios convivem com um aumento expressivo de habitantes (população flutuante) de dezembro a março. Também nesse período, as melhorias devem impactar cerca de 900 mil pessoas. "A nossa estratégia é que tenhamos água para todo mundo. Os problemas de saneamento da região estão travando o desenvolvimento econômico da região", disse Marin.
Outra preocupação da companhia é reverter a perda de água, que hoje pode chegar a 40% em alguns municípios, além de potencializar e modernizar a automação do Centro de Operações Integradas (COI) da Corsan em até 18 meses. "Vamos saber dos problemas antes que eles aconteçam ou cheguem até nós. Vamos saber onde estão os carros e as equipes em tempo real", ponderou o diretor de operações da companhia, José de Jesus da Fonseca. A Aegea afirma que os investimentos não irão significar aumento da tarifa de água nesse primeiro momento.
A companhia, que arrematou o leilão da Corsan em dezembro do ano passado por R$ 4,1 bilhões, atende 30 milhões de pessoas em todo o Brasil e passará a atender 6,5 milhões no Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, são 16 mil colaboradores no Brasil e há previsão de novas contratações no curto prazo para o Estado, com previsão de geração de mais de 5 mil postos diretos de trabalho na construção civil.
Até 2033, quando termina o prazo estipulado por lei para que o serviço de saneamento básico seja universalizado no País, a Aegea prevê investir R$ 15 bilhões no RS. A Corsan, enquanto empresa pública, atingiu o investimento anual máximo de R$ 643 milhões. Com isso, espera-se que o Estado alcance, em seis anos, aproximadamente, a média nacional de 55,8% da população com rede de esgoto, já que hoje esse número é de cerca de 34%.
Sobre as disputas judicias e suspeitas sobre a lisura do processo por parte do Sindiágua e da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT), que questionam o sigilo sobre a valuation da Corsan, a Aegea acredita não haver possibilidade de anulação do contrato. Na semana que vem, o plenário do Tribunal de Contas do Estado (TCE) irá votar a decisão do presidente, Alexandre Postal, de liberar a assinatura do contrato. A diretora-presidente da Corsan, Samanta Takimi, que assumiu o cargo após a renúncia de Roberto Barbuti, em maio deste ano, também esteve presente na coletiva.