Cadeia da construção civil será beneficiada pelo aumento do teto do MCMV, afirma diretor do Sinduscon/RS

Com a proposta, Ricardo Prada acredita na ampliação de mais empregos diretos e indiretos no setor

Por Cláudio Isaías

Nova fase do programa deverá financiar imóveis de até R$ 500 mil
"Com a ampliação do teto do programa Minha Casa, Minha Vida, proposta em discussão pelo governo federal que poderá financiar imóveis no País para até R$ 500 mil, toda a cadeia da construção civil formada por fornecedores e empresas será beneficiada. Além disso, haverá a geração de mais empregos diretos e indiretos no setor". A avaliação foi feita pelo diretor de Habitação de Interesse Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon/RS), Ricardo Prada, ao afirmar que a proposta defendida pela União movimenta toda a economia, principalmente a construção civil que tem a maior quantidade de trabalhadores. "Nesse ponto de vista, o governo federal está sendo assertivo em liberar o uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) até o valor de R$ 500 mil", destaca.

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O governo federal avalia aumentar o valor máximo da moradia para famílias com renda mensal de R$ 10 mil a R$ 12 mil para que elas tenham acesso ao programa de habitação. Hoje, o limite de renda é de R$ 8 mil por mês. O Ministério das Cidades, responsável pelo Minha Casa, Minha Vida, deverá realizar os cálculos para saber qual o modelo a ser proposto para ampliação do programa para a classe média.