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Revisão tarifária da Sulgás segue indefinida
Audiência pública para discutir alteração no custo do gás natural ocorreu em 17 de maio
Após quase um mês da realização da Rio Grande do Sul passaria a ter as tarifas mais caras do País cobradas pelo gás natural para o setor industrial. No entanto, o dirigente considera que a demora para se ter uma definição da revisão é um indício que os apontamentos feitos pela Fiergs, de que o aumento seria excessivo, estão sendo considerados.
O dirigente espera que os cálculos da alteração tarifária ainda sejam revistos e caso isso não ocorra, ele não descarta que sejam tomadas medidas judiciais para tratar da questão. Segundo o coordenador da área de gás natural da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace Energia), Adrianno Lorenzon, casos de discussões judiciais sobre tarifas de gás natural já ocorreram no passado como, por exemplo, com a Comgás, em São Paulo. Porém, ele frisa que o preferencial sempre é resolver o assunto dentro da esfera administrativa.
Lorenzon também considera que o tempo que a Agergs está levando para ter uma definição da revisão pode ser visto como um bom sinal. “A demora nesse processo pode significar que efetivamente a agência esteja reavaliando alguns pontos e talvez o resultado final julgado seja um número mais condizente com a realidade”, pondera. O integrante da Abrace Energia salienta que a agência reguladora tem que procurar fazer análises profundas e detalhadas das propostas de revisão tarifária para evitar que sejam aprovados pleitos que não sejam razoáveis. Uma sugestão do dirigente é que a Agergs contrate uma consultoria especializada em regulações do mercado de gás natural para auxiliá-la nesse procedimento.