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Economia

Investimentos

- Publicada em 26 de Junho de 2023 às 20:19

BNDES aplicará R$ 23,5 bi em transição energética

A diretora de Infraestrutura do BNDES, Luciana Aparecida da Costa, e o presidente do conselho do banco, Rafael Lucchesi, apresentarão amanhã o plano de investimento da instituição a 300 empresários do setor. O anúncio ocorrerá durante o 22º Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro. A carteira de investimentos em infraestrutura é de R$ 47 bilhões, e metade já corresponde a empreendimentos voltados à transição energética.
A diretora de Infraestrutura do BNDES, Luciana Aparecida da Costa, e o presidente do conselho do banco, Rafael Lucchesi, apresentarão amanhã o plano de investimento da instituição a 300 empresários do setor. O anúncio ocorrerá durante o 22º Fórum Empresarial LIDE, no Rio de Janeiro. A carteira de investimentos em infraestrutura é de R$ 47 bilhões, e metade já corresponde a empreendimentos voltados à transição energética.
A executiva do banco avalia que essa carteira cresceu cerca de 10% em relação ao ano anterior, desempenho considerado aceitável diante das restrições financeiras do momento. Desde que o governo Lula assumiu o controle do BNDES, o banco passou a apostar em projetos de energias renováveis e quer impulsionar investimentos em empresas que atuam no mercado livre de energia - hoje com boa parte da operação em companhias de alto consumo industrial.
Promovido pelo grupo de João Doria, o Fórum Empresarial vai até sexta-feira e terá a presença de ministros, governadores e autoridades. Confirmaram o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e os governadores Eduardo Leite (RS), Cláudio Castro (RJ) e Ronaldo Caiado (GO).
Na semana passada, o
BNDES firmou Acordo de Cooperação Técnica com a Petrobás, instituindo uma Comissão Mista entre as duas instituições. O objetivo é produzir sinergia em quatro áreas prioritárias: transição energética e descarbonização; desenvolvimento produtivo e inovação; planejamento e estudos; e governança corporativa.
O acordo tem vigência de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. A comissão será formada por subcomissões temáticas, dedicadas a cada um dos quatro focos do Acordo e responsáveis por realizar estudos técnicos e estratégicos, identificar oportunidades de negócio e avaliar a viabilidade comercial, financeira, regulatória, legal e técnica dessas eventuais oportunidades.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a transição energética como uma área em que o banco pode contribuir: "A matriz energética limpa é o futuro. A perspectiva de ampliação do escopo da Petrobras e pensar novas dimensões da empresa na área de energia é algo com que o BNDES tem expertise e pode contribuir", afirmou, lembrando a centralidade do Banco no financiamento e desenvolvimento das matrizes energéticas eólica e solar no Brasil.
"Hoje temos pouco mais de 7% das ações da Petrobras. Em um ano e três meses, recebemos R$ 20,5 bilhões de dividendos da empresa, praticamente o capital investido. Mas, mais do que receber dividendos, queremos financiar a transição energética da empresa", concluiu.
Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a Comissão Mista é um novo capítulo do que ele chamou de uma parceria antiga. "O BNDES e Petrobras têm a oportunidade de ajudar a formar os caminhos que o país irá trilhar nos próximos anos, agora focando em pesquisa científica, fontes de energia mais sustentáveis e integridade para fortalecer toda a cadeia de óleo e gás", celebrou.