Após a assembleia geral, realizada nesta terça-feira (20), que decidiu pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em caso de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), servidores saíram em caminhada pelo centro de Porto Alegre contra a venda da estatal. Cerca de 2 mil participaram, informou o sindicato da categoria, Sindiágua.
Erguendo bandeiras que diziam "não estamos à venda", os manifestantes passaram pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), pelo prédio administrativo da Corsan e foram em direção à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, onde estava marcada a votação do Projeto de Lei Complementar de reestruturação do IPE Saúde (PLC 259/2023) nesta terça-feira.
Em frente a ALRS, os servidores da estatal se juntaram a dezenas de outros funcionários públicos que participavam de protesto contra o PLC, bloqueando todas as entradas do parlamento gaúcho desde a madrugada. No início da tarde, a Brigada de Choque da Brigada Militar fez um cordão humano para viabilizar a entrada dos deputados na Assembleia.
"A nossa caminhada é em defesa da água pública, bem como do IPE público e de qualidade para os funcionários públicos", afirmou o presidente do sindicato, Arilson Wunsch.