O ministro da Casa Civil, Rui Costa, voltou a cobrar o Banco Central pela redução da taxa de juros e afirmou que a autoridade monetária, ao manter a Selic em 13,75%, acaba por elevar o juro real do País. A declaração, feita nesta terça-feira em almoço organizado pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), vem na véspera da decisão de política monetária do Copom. Na quarta-feira (21), o colegiado deve anunciar a manutenção dos juros básicos do País.
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"O Banco Central não está mantendo a taxa de juros, está aumentando todos os meses ao longo desse ano. Porque, se a inflação está em queda, o que o Banco Central está fazendo ao manter os 13,75% é aumentar a taxa real de juros", disse o ministro, para quem falta cair a Selic para que o Brasil cresça mais. "Não quero entrar em debate, mas se é verdade que era necessário 13,75% para combater a queda da inflação de 8%, 9%, 7%, é preciso o mesmo remédio para combater projeção de inflação de 5%? Então, há consenso que é absolutamente exagero, fora de qualquer propósito, o Brasil ter a maior taxa de juro real do mundo", acrescentou Rui Costa.
Reforma tributária
O ministro da Casa Civil afirmou ainda que o Ministério do Planejamento vai propor, no segundo semestre, mudanças na taxação de renda no País.
Rui Costa ainda afirmou que o Brasil tem uma queda sustentada da inflação - "não é pontual, nem esporádica" - o que reforça, na sua visão, a necessidade de um corte de juros pelo Banco Central.
PAC
O ministro da Casa Civil afirmou ainda que os itens, obras e investimentos que serão adotados no novo Programa de Aceleração do Investimento (PAC) foram fechados em reunião no período da manhã. Os detalhes serão anunciados em julho.
Rui Costa reiterou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o programa tenha responsabilidade fiscal para que o governo feche um ano com um déficit menor do que o autorizado pelo Congresso. "Nós buscamos olhar diferenciado para que busquemos sempre melhorar a qualidade do gasto público", disse.
Reforma tributária
O ministro da Casa Civil afirmou ainda que o Ministério do Planejamento vai propor, no segundo semestre, mudanças na taxação de renda no País.
Rui Costa ainda afirmou que o Brasil tem uma queda sustentada da inflação - "não é pontual, nem esporádica" - o que reforça, na sua visão, a necessidade de um corte de juros pelo Banco Central.
PAC
O ministro da Casa Civil afirmou ainda que os itens, obras e investimentos que serão adotados no novo Programa de Aceleração do Investimento (PAC) foram fechados em reunião no período da manhã. Os detalhes serão anunciados em julho.
Rui Costa reiterou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o programa tenha responsabilidade fiscal para que o governo feche um ano com um déficit menor do que o autorizado pelo Congresso. "Nós buscamos olhar diferenciado para que busquemos sempre melhorar a qualidade do gasto público", disse.