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Brasil e Uruguai comemoram integração hidroviária entre os dois países
O evento ocorreu na sede da Agência da Lagoa Mirim (ALM), em Pelotas
Na expectativa da consolidação da ligação comercial hidroviária entre o Brasil e Uruguai, celebrou-se nesta terça-feira (23) os 60 anos da integração entre os dois países. Em ato solene realizado na Agência da Lagoa Mirim (ALM), em Pelotas, o presidente da Portos Rio Grande do Sul, Cristiano Klinger, ressaltou a importância da Bacia Hidrográfica Mirim–São Gonçalo para o desenvolvimento conjunto das duas nações.
A licitação para a drenagem da também conhecida como hidrovia do Mercosul está prevista para ocorrer em setembro, com possibilidade de as obras se iniciarem no início de 2024. Para viabilizar a navegação no local, o investimento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é estimado em cerca de R$ 100 milhões, a depender das soluções técnicas a serem adotadas.
O leilão de concessão do modal logístico também está previsto para acontecer no próximo ano. Mas, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o modelo a ser adotado deverá ser um misto de dinheiro público e arrecadação de usuários, uma espécie de parceria público-privada (PPP).
LEIA MAIS: Licitação para dragagem da hidrovia Brasil-Uruguai está prevista para setembro
Durante o evento realizado na sede da Agência da Lagoa Mirim (ALM), Klinger lembrou da importância da concretização do projeto da hidrovia binacional para internacionalizar a marca Portos RS e consolidá-la como o principal hub logístico do Conesul. “A concretização da hidrovia binacional permitirá avançarmos nesses temas e também atenderá um antigo desejo dos dois países”, destacou o dirigente.
Com um corpo lacustre de 62.250 km2 de área, sendo que 47% deste total encontra-se no território brasileiro e 53% em território uruguaio, a ligação com o Oceano Atlântico se dá por meio dos canais São Gonçalo e do Norte. Além do transporte de cargas, a expectativa da hidrovia será um fator de geração de emprego e renda, evitando também a migração da população das cidades do Interior do Estado, que passarão a contar com alguma atividade portuária.
A licitação para a drenagem da também conhecida como hidrovia do Mercosul está prevista para ocorrer em setembro, com possibilidade de as obras se iniciarem no início de 2024. Para viabilizar a navegação no local, o investimento do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) é estimado em cerca de R$ 100 milhões, a depender das soluções técnicas a serem adotadas.
O leilão de concessão do modal logístico também está previsto para acontecer no próximo ano. Mas, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o modelo a ser adotado deverá ser um misto de dinheiro público e arrecadação de usuários, uma espécie de parceria público-privada (PPP).
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Durante o evento realizado na sede da Agência da Lagoa Mirim (ALM), Klinger lembrou da importância da concretização do projeto da hidrovia binacional para internacionalizar a marca Portos RS e consolidá-la como o principal hub logístico do Conesul. “A concretização da hidrovia binacional permitirá avançarmos nesses temas e também atenderá um antigo desejo dos dois países”, destacou o dirigente.
Com um corpo lacustre de 62.250 km2 de área, sendo que 47% deste total encontra-se no território brasileiro e 53% em território uruguaio, a ligação com o Oceano Atlântico se dá por meio dos canais São Gonçalo e do Norte. Além do transporte de cargas, a expectativa da hidrovia será um fator de geração de emprego e renda, evitando também a migração da população das cidades do Interior do Estado, que passarão a contar com alguma atividade portuária.