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Preservação ambiental passa pela geração de energia limpa
Segundo dia do seminário Cidade Bem Tratada, evento realizado na Capital gaúcha nos últimos dias 8 e 9 que tratou de conversas sobre preservação do meio ambiente, direito à água e reciclagem de resíduos sólidos, dentre outros assuntos relacionados à sustentabilidade.
Isabelle Rieger
“A geração de energia deve estar intimamente ligada à preservação do meio ambiente”, declara Odilon Francisco, professor da Escola Politécnica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs). Essa foi uma das falas do segundo dia do seminário Cidade Bem Tratada, evento realizado na Capital gaúcha nos últimos dias 8 e 9 que tratou de conversas sobre preservação do meio ambiente, direito à água e reciclagem de resíduos sólidos, dentre outros assuntos relacionados à sustentabilidade. Na coordenação, estavam o ex-Secretário Municipal de Meio Ambiente e advogado, Alberto Moesch, e o biólogo e Presidente do Instituto Ecossi, Gustavo Leite.
A mudança da matriz energética global foi um dos pontos de destaque no debate. O professor da Universidade do Vale do Taquari (Univates), Odorico Konrad, diz que 87% da matriz energética mundial não é renovável. Isso significa que os combustíveis utilizados têm prazo determinado para acabar nas próximas décadas, segundo Konrad. Ele também destaca que, para começar a falar de geração de energia, é preciso falar sobre sustentabilidade ambiental. “Temos que buscar energia de outra forma, senão teremos uma péssima distribuição de energia no planeta, para não dizer um colapso mundial”, argumenta.
As fileiras do auditório estavam cheias, compostas, em sua maioria, por estudantes e docentes. O professor de biologia Eduardo Ruppenthal e 38 alunos da Escola Rural de Osório participaram do segundo dia do seminário como atividade do técnico em meio ambiente. “Estar no seminário confirma o que a gente vê em sala de aula. É um espaço privilegiado de debate e reflexão”, argumenta Eduardo.
A mudança da matriz energética global foi um dos pontos de destaque no debate. O professor da Universidade do Vale do Taquari (Univates), Odorico Konrad, diz que 87% da matriz energética mundial não é renovável. Isso significa que os combustíveis utilizados têm prazo determinado para acabar nas próximas décadas, segundo Konrad. Ele também destaca que, para começar a falar de geração de energia, é preciso falar sobre sustentabilidade ambiental. “Temos que buscar energia de outra forma, senão teremos uma péssima distribuição de energia no planeta, para não dizer um colapso mundial”, argumenta.
As fileiras do auditório estavam cheias, compostas, em sua maioria, por estudantes e docentes. O professor de biologia Eduardo Ruppenthal e 38 alunos da Escola Rural de Osório participaram do segundo dia do seminário como atividade do técnico em meio ambiente. “Estar no seminário confirma o que a gente vê em sala de aula. É um espaço privilegiado de debate e reflexão”, argumenta Eduardo.
Carros elétricos são uma das soluções para substituir o uso de combustíveis fósseis nas cidades
Para o presidente da Associação Brasileira de Carros Elétricos (ABVE), Ricardo Bastos, usar energia limpa é um bom negócio. Os carros elétricos, por exemplo, utilizam fontes renováveis para circular pela cidade. Segundo dados da Associação Nacional de Fabricação de Veículos Automotores (Anfavea), foram comercializadas 2,104 milhões de veículos. Bastos cita que apenas 2% dos carros vendidos durante o ano de 2022 no Brasil foram elétricos.
A porcentagem baixa da venda de automóveis elétricos se deve, em parte, à baixa produção. Outro fator é o alto custo da compra. A diretora de Operações do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Daniela Cardeal, reclamou da demora na compra dos veículos. Ela conta que esperou oito meses na fila para conseguir adquirir seu carro híbrido. A diretora também questiona se quem precisa urgente de carro para se deslocar pode esperar esse período ou se parte para carros que utilizam combustíveis fósseis.
Além dos carros elétricos, ônibus eletrificados entraram no debate. Para Bastos, o cálculo que deve ser feito, além da economia, é o da qualidade de vida da população em seus deslocamentos. “Um ônibus eletrificado não vibra como o ônibus da combustão, já que não tem aquele barulho da condução”, argumenta. Ele defende que deve haver incentivos por parte do poder público para essa mudança dos veículos.
A porcentagem baixa da venda de automóveis elétricos se deve, em parte, à baixa produção. Outro fator é o alto custo da compra. A diretora de Operações do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia-RS), Daniela Cardeal, reclamou da demora na compra dos veículos. Ela conta que esperou oito meses na fila para conseguir adquirir seu carro híbrido. A diretora também questiona se quem precisa urgente de carro para se deslocar pode esperar esse período ou se parte para carros que utilizam combustíveis fósseis.
Além dos carros elétricos, ônibus eletrificados entraram no debate. Para Bastos, o cálculo que deve ser feito, além da economia, é o da qualidade de vida da população em seus deslocamentos. “Um ônibus eletrificado não vibra como o ônibus da combustão, já que não tem aquele barulho da condução”, argumenta. Ele defende que deve haver incentivos por parte do poder público para essa mudança dos veículos.
Empresas priorizam soluções sustentáveis
Cidades Ecointeligentes foram a pauta do último painel do Seminário da Cidade Bem Tratada. Representantes das empresas Grilo Mobilidade e Trashin - Resíduos Sólidos debateram sobre soluções sustentáveis para a cidade por meio de iniciativas de marcas. Leonor Moura, co-fundadora da Grilo, defende deslocamentos de curta distância em veículos não carbonizados, próprios da companhia. Já Sérgio Finger, CEO da Trashin, destacou a importância da reciclagem de resíduos sólidos e de iniciativas que façam isso com práticas ambientais, sociais e de governança. A transformação das cidades por meio de empreendedorismo e inovação foi ressaltada no debate.