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Philip Morris pretende investir em fábrica no RS se Anvisa liberar cigarro eletrônico
Após iniciar produção de tabaco aquecido, empresa prevê fim do cigarro tradicional em 10 anos no Brasil
De Neuchâtel (Suíça)
O vice-presidente sênior da Philip Morris Internacional, Gregoire Verdeaux, que evento da Philip Morris para jornalistas em seu centro de pesquisa e desenvolvimento Cubo, na cidade de Neuchâtel, na Suíça. “A Philip Morris tem interesse em investir em países que podem ser parceiros desta transformação a longo prazo. O Brasil é um caso muito atraente por causa da produção de tabaco (trata-se do maior exportador do mundo). Mas, no momento, até que o produto não seja aprovado no mercado doméstico, não pode ser uma opção”, avisa o executivo.
“Não faria sentido o Brasil ter uma fábrica de tabaco aquecido para exportar ao mundo inteiro e ser proibido no País. Esperamos um nível de debate e uma discussão moderna sobre regulação, que não é sobre tudo ou nada e sim sobre olhar as oportunidades. O Brasil tem 20 milhões de fumantes, essas pessoas merecem acesso a alternativas de forma regulada”, destaca. Atualmente, os cigarros eletrônicos são contrabandeados e não há uma fiscalização sobre a qualidade das substâncias nas composições.
A partir do momento que houver a regulação, a Philip Morris prevê o fim do cigarro tradicional em 10 anos no Brasil. O tamanho do mercado nacional, conforme Verdeaux, justificaria uma “proposta bastante ambiciosa”, embora não revele números. Por isso, ele sugere que os produtores de tabaco insistam em fazer o assunto chegar aos governantes.
Tommaso Di Giovanni, vice-presidente internacional de Comunicação da empresa, detalha que a fatia de mercado da Philip Morris é de 20% no Brasil. “Do ponto de vista de lucratividade, não é o mais lucrativo, mas tem potencial”, expõe. Ele reforça a especulação sobre a ampliação da fábrica de Santa Cruz do Sul, onde trabalham 1,8 mil pessoas, para elaborar todo portfólio da companhia, que inclui Malboro, L&M e Chesterfield. “Com a ampliação desses produtos (DEFs), temos que ampliar também a manufatura e a produção. Continuamos analisando oportunidades de investimento, inclusive no Brasil”, adianta.
A notícia interessa a cadeia produtiva no Rio Grande do Sul, que se concentra entre Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. Bertrano Bonvin, presidente do departamento Heat not Burn (aqueça, não queime), usa adjetivos fortes para mostrar a relevância da região. “O produtor brasileiro é top no mundo, é primeira classe”, considera. Para a produção do tabaco aquecido, segundo Bonvin, os produtores são selecionados a dedo, pois exige técnicas diferentes de cultivo, uso de fertilizantes, armazenagem e cura.
“Não faria sentido o Brasil ter uma fábrica de tabaco aquecido para exportar ao mundo inteiro e ser proibido no País. Esperamos um nível de debate e uma discussão moderna sobre regulação, que não é sobre tudo ou nada e sim sobre olhar as oportunidades. O Brasil tem 20 milhões de fumantes, essas pessoas merecem acesso a alternativas de forma regulada”, destaca. Atualmente, os cigarros eletrônicos são contrabandeados e não há uma fiscalização sobre a qualidade das substâncias nas composições.
A partir do momento que houver a regulação, a Philip Morris prevê o fim do cigarro tradicional em 10 anos no Brasil. O tamanho do mercado nacional, conforme Verdeaux, justificaria uma “proposta bastante ambiciosa”, embora não revele números. Por isso, ele sugere que os produtores de tabaco insistam em fazer o assunto chegar aos governantes.
Tommaso Di Giovanni, vice-presidente internacional de Comunicação da empresa, detalha que a fatia de mercado da Philip Morris é de 20% no Brasil. “Do ponto de vista de lucratividade, não é o mais lucrativo, mas tem potencial”, expõe. Ele reforça a especulação sobre a ampliação da fábrica de Santa Cruz do Sul, onde trabalham 1,8 mil pessoas, para elaborar todo portfólio da companhia, que inclui Malboro, L&M e Chesterfield. “Com a ampliação desses produtos (DEFs), temos que ampliar também a manufatura e a produção. Continuamos analisando oportunidades de investimento, inclusive no Brasil”, adianta.
A notícia interessa a cadeia produtiva no Rio Grande do Sul, que se concentra entre Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. Bertrano Bonvin, presidente do departamento Heat not Burn (aqueça, não queime), usa adjetivos fortes para mostrar a relevância da região. “O produtor brasileiro é top no mundo, é primeira classe”, considera. Para a produção do tabaco aquecido, segundo Bonvin, os produtores são selecionados a dedo, pois exige técnicas diferentes de cultivo, uso de fertilizantes, armazenagem e cura.