Braskem descarta paralisação de plantas em Triunfo devido a incentivos da Zona Franca de Manaus

Transformadores gaúchos de plástico manifestam receio com competição desigual

Por Jefferson Klein

Companhia obteve lucro líquido de R$ 242,4 milhões no primeiro trimestre do ano
Apesar da preocupação das empresas de transformação do Rio Grande do Sul com o desequilíbrio de mercado causado pelos incentivos fiscais que as importações de matérias-primas e produtos plásticos que entram pela Zona Franca de Manaus contam, a situação não deve causar transtornos mais intensos para o polo petroquímico de Triunfo. Maior empresa do complexo, a Braskem não vê possibilidade de uma interrupção de suas fábricas devido a esse cenário.
• LEIA MAIS: ampliação da unidade de eteno verde (feito de etanol oriundo da cana-de-açúcar) em Triunfo, que está passando sua capacidade de 200 mil toneladas para 260 mil toneladas anuais, o avanço físico na expansão da capacidade chegou a 94%.
A Braskem também estuda a construção de uma planta de polipropileno verde, no entanto nessa disputa o Rio Grande do Sul sai atrás de outras opções. “O local prioritário para discussão nesse momento são os Estados Unidos, que permitiria uma melhor integração com a capacidade produtiva de etanol americano com a nossa capacidade produtiva de polipropileno”, argumenta o vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul, Edison Terra.