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CNT mapeia 12 projetos de hidrogênio verde a serem realizados no Brasil, um deles no RS
Empresa White Martins pretende instalar unidade no Estado e município de Rio Grande é uma das opções
Apesar da produção de hidrogênio verde ainda ser algo incipiente no mundo, o Brasil já percebeu o potencial desse mercado e os projetos nessa área começam a aparecer. Segundo a publicação da Confederação Nacional do Transporte (CNT) White Martins já assinou com o governo gaúcho memorando de entendimento para implementação do programa Hidrogênio Verde – Construir e desenvolver energias renováveis no RS. O objetivo é possibilitar que o Estado e a empresa identifiquem as medidas necessárias a fim de oportunizar a construção e a operação de uma planta industrial de hidrogênio verde e amônia verde. Um município visto como opção para receber o projeto é o de Rio Grande, que conta com o maior distrito industrial do Estado (2,58 mil hectares) e vantagens logísticas, com a disponibilidade do complexo portuário local.
Em âmbito global, de acordo com o estudo apresentado pela CNT, o Brasil, entre 86 países considerados, ocupa a 21ª colocação no ranking com o maior número de projetos de produção de hidrogênio a serem desenvolvidos. A Alemanha está na primeira posição dessa lista, totalizando 182 iniciativas. Ainda segundo a pesquisa, a comercialização de caminhões e ônibus pesados movidos a hidrogênio já ocorre em alguns países, oferecendo, assim, mais uma opção de tecnologia automotiva para os transportadores que buscam diversificar suas frotas.
Um protótipo de ônibus movido com esse combustível foi apresentado pela gaúcha Marcopolo em 2022, no Salão Internacional do Automóvel, realizado na Alemanha. A empresa desenvolveu a carroceria do veículo compatível com o modelo Audace 1050, cuja parte tecnológica das células de combustível com quatro baterias elétricas foi fornecida pela produtora Sinosynergy e o chassi, pelas fornecedoras Feichi Bus e Allenbus. O ônibus tem capacidade para transporte de até 53 passageiros e autonomia que pode chegar a 600 quilômetros, sendo fornecido nas versões com 11,9 e 12,6 metros de comprimento.
Entre as vantagens do uso do hidrogênio verde como combustível, a CNT cita a diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do segmento rodoviário e poder levar à redução do aquecimento global e das mudanças climáticas, aumento da oferta de novas fontes renováveis para abastecimento de caminhões e ônibus e expansão das opções de veículos mais limpos para o transportador. Em contrapartida, entre os desafios para consolidar essa cadeia estão o fato de demandar grande quantidade de energia renovável, ainda em crescimento no País, a necessidade de um volume considerável de água como matéria-prima e o enfrentamento de um mercado energético dominado pelos combustíveis fósseis.
Em âmbito global, de acordo com o estudo apresentado pela CNT, o Brasil, entre 86 países considerados, ocupa a 21ª colocação no ranking com o maior número de projetos de produção de hidrogênio a serem desenvolvidos. A Alemanha está na primeira posição dessa lista, totalizando 182 iniciativas. Ainda segundo a pesquisa, a comercialização de caminhões e ônibus pesados movidos a hidrogênio já ocorre em alguns países, oferecendo, assim, mais uma opção de tecnologia automotiva para os transportadores que buscam diversificar suas frotas.
Um protótipo de ônibus movido com esse combustível foi apresentado pela gaúcha Marcopolo em 2022, no Salão Internacional do Automóvel, realizado na Alemanha. A empresa desenvolveu a carroceria do veículo compatível com o modelo Audace 1050, cuja parte tecnológica das células de combustível com quatro baterias elétricas foi fornecida pela produtora Sinosynergy e o chassi, pelas fornecedoras Feichi Bus e Allenbus. O ônibus tem capacidade para transporte de até 53 passageiros e autonomia que pode chegar a 600 quilômetros, sendo fornecido nas versões com 11,9 e 12,6 metros de comprimento.
Entre as vantagens do uso do hidrogênio verde como combustível, a CNT cita a diminuição das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) do segmento rodoviário e poder levar à redução do aquecimento global e das mudanças climáticas, aumento da oferta de novas fontes renováveis para abastecimento de caminhões e ônibus e expansão das opções de veículos mais limpos para o transportador. Em contrapartida, entre os desafios para consolidar essa cadeia estão o fato de demandar grande quantidade de energia renovável, ainda em crescimento no País, a necessidade de um volume considerável de água como matéria-prima e o enfrentamento de um mercado energético dominado pelos combustíveis fósseis.