Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

Conjuntura

- Publicada em 03 de Maio de 2023 às 20:24

Banco Central mantém taxa básica de juros em 13,75% ao ano

Decisão do Banco Central veio em linha com projeção do mercado

Decisão do Banco Central veio em linha com projeção do mercado


Marcello Casal/Agência Brasil/JC
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central não alterou sua estratégia ontem e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, em sua primeira decisão após a apresentação do novo arcabouço fiscal que deve substituir o teto de gastos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central não alterou sua estratégia ontem e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano, em sua primeira decisão após a apresentação do novo arcabouço fiscal que deve substituir o teto de gastos pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A decisão do colegiado do BC veio em linha com a projeção consensual do mercado financeiro de que os juros ficariam estáveis pela sexta vez consecutiva - a terceira desde que Lula tomou posse.
Levantamento feito pela Bloomberg mostrou que essa era a expectativa praticamente unânime entre os analistas consultados -apenas um apostava em redução de 0,25 ponto percentual.
A desaceleração da inflação indicada pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) em abril intensificou o debate público sobre a política monetária adotada pelo BC. Na semana passada, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, foi ao Senado em duas ocasiões para falar sobre o tema.
Na terça-feira, o chefe da autarquia participou de uma audiência na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e, dois dias depois, integrou uma sessão de debate no plenário sobre juros, inflação e atividade econômica ao lado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).
As declarações dadas por Campos Neto não apaziguaram a tensão com membros do governo, que vêm pressionando a autarquia para diminuir os juros.