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Mercado Digital

- Publicada em 27 de Abril de 2023 às 00:35

RS terá edital para startups de semicondutores

Mesmo com futuro em discussão, Ceitec ajudou a criar ambiente importante no Estado

Mesmo com futuro em discussão, Ceitec ajudou a criar ambiente importante no Estado


MARIANA ALVES/JC
Há décadas existe um movimento no Rio Grande do Sul para a construção de um ambiente sólido na área de semicondutores - que já teve seus melhores momentos, é bem verdade, com a expectativa criada em torno da Ceitec, mas acabou arrefecendo. Agora, o foco é voltar a acelerar, e uma das primeiras medidas nesta direção será formar empreendedores para atuar nesta área.
Há décadas existe um movimento no Rio Grande do Sul para a construção de um ambiente sólido na área de semicondutores - que já teve seus melhores momentos, é bem verdade, com a expectativa criada em torno da Ceitec, mas acabou arrefecendo. Agora, o foco é voltar a acelerar, e uma das primeiras medidas nesta direção será formar empreendedores para atuar nesta área.
Nos próximos dias, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), fará o lançamento de um edital para a capacitação de pessoas. Os valores e outros detalhes do documento ainda estão na fase final de construção.
"Precisamos de mais talentos para que novas empresas se instalem aqui. Esse edital busca capacitar pessoas nessa área porém, mais do que isso, queremos formar empreendedores e fomentar a criação de startups para atuarem nesse setor", comenta a líder da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict), Simone Stülp.
O desenvolvimento de um programa estadual para impulsionar o segmento de semicondutores foi discutido essa semana por um grupo de trabalho liderado pela Sict e integrado por representantes de outras pastas do governo estadual. Simone, que conduziu a reunião, apresentou os objetivos da iniciativa e um panorama do setor.
Ela explica que, neste novo ciclo da gestão de Eduardo Leite, o foco é seguir olhando atentamente para setores tradicionalmente estratégicos para o Rio Grande do Sul, como o agronegócio e a saúde, mas sempre conectado com as tecnologias portadoras de futuro. "A área de semicondutores tem uma grande importância para o mundo e queremos que o Estado esteja dentro deste cenário de competição global", relata.
Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram feitas rodadas de conversas com diversos atores da área, como empresas, universidades, programas de pós-graduação e institutos de pesquisa. E ficou clara, segundo Simone, a necessidade da criação de um programa estadual para pensar o futuro do setor.
"O edital é apenas a primeira ação concreta. Esse grupo vai além, queremos ter uma política pública instituída para a área de semicondutores, envolvendo outras secretarias e com iniciativas de capacitação, estratégias de captação de novas empresas e fomento à Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)", destaca Simone.
E a Ceitec? O programa de semicondutores que vem sendo desenvolvido não tem relação direta com a estatal. De acordo com a secretária, o governo do Estado se colocou à disposição para participar de um grupo de trabalho e pensar a estratégia de retomada da empresa - que estava em processo de liquidação. Mas, a ingerência é do governo federal. 
"A Ceitec ajudou a gerar capital humano, programas de pós-graduação no Rio Grande do Sul consolidados e empresas. Nos propiciou poder repensar o Estado a partir dessa perspectiva, agora precisamos aguardar os próximos passos", destaca Simone.

Itaú realiza testes de conexão com rede Starlink em agência no Rio

Setor bancário tem desafio de levar melhor conectividade para regiões remotas

Setor bancário tem desafio de levar melhor conectividade para regiões remotas


Itaú/Divulgação/JC
Um padrão de conexão muito semelhante e com alta qualidade no setor bancário em todo o território nacional. É isso que o Itaú Unibanco busca ao iniciar, de maneira pioneira, testes de conexão com a rede Starlink em uma agência bancária localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ).
A rede criada por Elon Musk, fundador da SpaceX, tem o objetivo de fornecer internet rápida e abrangente via satélites de baixa órbita. Atualmente, a internet via satélite tem latência de 600 milissegundos, que é o tempo que um bit ou pacote de dados leva para chegar de um computador a outro. A Starlink promete a transferência de até 1GB por segundo e latência de 25 mil milissegundos, o que a torna uma promessa no setor.
O Itaú inicia o teste da tecnologia em parceria com a SC Caprock, operação brasileira do grupo Speedcast, provedora que tem acordo global para venda dos serviços corporativos da Starlink.

Qualcomm e São Martinho apostam em 5G e IA no agronegócio

Colaboração prevê uso de drones para monitorar produtividade das plantas

Colaboração prevê uso de drones para monitorar produtividade das plantas


Qualcomm/Divulgação/JC
A Qualcomm e a São Martinho fecharam uma parceria para avaliar o uso de tecnologias como 5G e Inteligência Artificial na bord para aumentar a produtividade no setor agrícola.
Entre os desafios que as empresas irão enfrentar juntas estão o de monitorar e estimar o crescimento e a produtividade das plantas, detectar sinais preliminares de ameaça à lavoura, melhorar as análises de solo e clima e otimizar aspectos logísticos e industriais.
As soluções tecnológicas planejadas incluem o uso de câmeras, drones, rovers, sensores e outros equipamentos que podem coletar dados, aprender padrões e fornecer informações para o aprimoramento dos diversos processos.
A São Martinho é pioneira em smart-farming para cana-de-açúcar, com cobertura 4G e 5G em sua usina localizada na cidade de Pradópolis (São Paulo). A principal unidade da empresa, a Usina São Martinho, é a maior processadora de cana do mundo, com capacidade de moer até 10 milhões de toneladas por safra, o que faz dela um local ideal para escalar soluções deste tipo.
Já a Qualcomm pretende explorar a forma como sistemas baseados em uma superposição de tecnologias como 5G e AI podem produzir avanços tecnológicos para empresas do setor.
"A agricultura de ultraprecisão dependerá da adoção racional dessas novas tecnologias e o acordo com a Qualcomm Brasil traz não só este foco, como uma grande sinergia com a busca por eficiência em nossos processos", afirma Fabio Venturelli, presidente da São Martinho.