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Publicada em 11 de Abril de 2023 às 07:58

Delegação gaúcha chega em Astana para prospectar negócios no Cazaquistão

Monumento Baiterek é um prédio icônico da cidade, considerado marco zero da capital Astana

Monumento Baiterek é um prédio icônico da cidade, considerado marco zero da capital Astana

Guilherme Kolling/Especial/JC
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Guilherme Kolling
Guilherme Kolling Editor-chefe
*De Astana (Cazaquistão)Após mais de 30 horas desde o início da viagem no aeroporto de Porto Alegre, a delegação gaúcha liderada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) chegou à capital do Cazaquistão, Astana, no início da manhã desta terça-feira (11), horário local – o fuso horário é de nove horas de diferença, à frente do horário de Brasília. O primeiro compromisso é uma reunião, à tarde, com o Ministério das Relações Exteriores do país. As agendas de prospecção de negócios no país da Ásia Central seguem até sexta-feira.Além do clima frio, com mínimas abaixo de zero grau em alguns momentos do dia, mesmo na primavera, o que primeiro chama a atenção em Astana é a organização urbana da cidade, com grandes avenidas e poucos pedestres, lembrando Brasília. Outro aspecto que une as duas capitais é o fato de que Astana foi uma cidade planejada e construída do zero, tendo sido criada em 1997, há pouco mais de 25 anos. Tem cerca de 1 milhão de habitantes, menos do que a antiga capital Almati, com mais de 2 milhões de pessoas.Construções modernas de edifícios altos e envidraçados vão ganhando lugar na paisagem de Astana, que tem muitos guindastes no seu horizonte, seja qual for o lado que se olhe. Tem também prédios com formas geométricas diferentes, projetadas por arquitetos estrangeiros. Outros trechos lembram a arquitetura de cidades europeias, com prédios mais baixos e elegantes. E também há construções mais sisudas, caso de algumas repartições públicas e alguns pontos com blocos residenciais que, juntos, se parecem com as formas mais repetitivas de edificações da antiga Alemanha Oriental e da extinta União Soviética – o Cazaquistão, por sinal, é uma das ex-repúblicas socialistas soviéticas, que se tornou independente em dezembro de 1991.
*De Astana (Cazaquistão)

Após mais de 30 horas desde o início da viagem no aeroporto de Porto Alegre, a delegação gaúcha liderada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) chegou à capital do Cazaquistão, Astana, no início da manhã desta terça-feira (11), horário local – o fuso horário é de nove horas de diferença, à frente do horário de Brasília. O primeiro compromisso é uma reunião, à tarde, com o Ministério das Relações Exteriores do país. As agendas de prospecção de negócios no país da Ásia Central seguem até sexta-feira.

Além do clima frio, com mínimas abaixo de zero grau em alguns momentos do dia, mesmo na primavera, o que primeiro chama a atenção em Astana é a organização urbana da cidade, com grandes avenidas e poucos pedestres, lembrando Brasília. Outro aspecto que une as duas capitais é o fato de que Astana foi uma cidade planejada e construída do zero, tendo sido criada em 1997, há pouco mais de 25 anos. Tem cerca de 1 milhão de habitantes, menos do que a antiga capital Almati, com mais de 2 milhões de pessoas.

Construções modernas de edifícios altos e envidraçados vão ganhando lugar na paisagem de Astana, que tem muitos guindastes no seu horizonte, seja qual for o lado que se olhe. Tem também prédios com formas geométricas diferentes, projetadas por arquitetos estrangeiros. Outros trechos lembram a arquitetura de cidades europeias, com prédios mais baixos e elegantes. E também há construções mais sisudas, caso de algumas repartições públicas e alguns pontos com blocos residenciais que, juntos, se parecem com as formas mais repetitivas de edificações da antiga Alemanha Oriental e da extinta União Soviética – o Cazaquistão, por sinal, é uma das ex-repúblicas socialistas soviéticas, que se tornou independente em dezembro de 1991.


Mesquitas completam o ecletismo da paisagem urbana. A maioria da população do Cazaquistão é muçulmana e o país se orgulha da tolerância religiosa. O monumento Baiterek – prédio icônico do país que, além de simbolizar a construção da nova capital, é também considerado um marco zero e referência central da cidade – tem, no alto, uma vista panorâmica e guarda um globo do planeta, emoldurado por 17 hastes de madeira, assinadas por 17 lideranças religiosas que representam diferentes crenças.

A construção do Baiterek sugere, de alguns ângulos, que é uma taça de futebol gigante, pela estrutura de hastes circulares que terminam com uma bola no topo. Mas representa, na verdade, um conto folclórico sobre uma árvore mítica da vida e um pássaro mágico da felicidade que pôs seu ovo no espaço entre dois galhos de um choupo. O mirante da torre do Baiterek tem 97 metros de altura, não por acaso, pois o número é uma lembrança ao ano de fundação da cidade e de criação do prédio.

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