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Energia

- Publicada em 03 de Abril de 2023 às 17:21

Sobe para 22 o número de projetos eólicos offshore no RS tramitando no Ibama

Energia eólica offshore é uma das formas para gerar o combustível

Energia eólica offshore é uma das formas para gerar o combustível


PAUL ELLIS/AFP/JC
O Rio Grande do Sul, que fechou 2022 com 21 projetos de energia eólica offshore (no mar) com processos de licenciamentos tramitando no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 2023 registrou mais um empreendimento ingressando nesta lista. A mais recente iniciativa, chamada Ibi Offshore e pertencente à empresa Chiri Renovables, prevê a instalação de 140 aerogeradores para uma capacidade instalada de 1,96 mil MW (cerca da metade da demanda média de energia elétrica do Estado).
O Rio Grande do Sul, que fechou 2022 com 21 projetos de energia eólica offshore (no mar) com processos de licenciamentos tramitando no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 2023 registrou mais um empreendimento ingressando nesta lista. A mais recente iniciativa, chamada Ibi Offshore e pertencente à empresa Chiri Renovables, prevê a instalação de 140 aerogeradores para uma capacidade instalada de 1,96 mil MW (cerca da metade da demanda média de energia elétrica do Estado).
O planejamento do complexo prevê sua implantação na costa do município de São José do Norte. De acordo com dados atualizados no final de março pelo Ibama, os 22 projetos eólicos offshore a serem construídos no Estado somam uma potência de 58.679 MW. A estimativa de mercado é que para cada MW offshore instalado seja necessário um investimento de pelo menos R$ 10 milhões.
O Rio Grande do Sul, assim como no final do ano passado, continua sendo a região do País com maior capacidade instalada em projetos eólicos offshore tramitando no Ibama. Quanto ao número de parques, os gaúchos também aparecem na primeira posição empatados com o Ceará.
No total do País, o órgão ambiental verifica 74 empreendimentos dessa natureza com procedimentos de licenciamentos abertos. Esse conjunto de iniciativas representa uma potência instalada de 182.988 MW. No entanto, muitos desses projetos podem não sair do papel, pois além de terem que garantir a comercialização da energia a ser gerada, alguns desses complexos apresentam sobreposição de área, ou seja, mais de uma empresa pretende instalar aerogeradores no mesmo local.
Hoje, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da potência de geração fiscalizada no Brasil, 13,17% do total corresponde à fonte eólica, com aproximadamente 25,2 mil MW. Desse volume de produção de energia a partir dos ventos, que no momento está concentrado em terra (onshore), em torno de 1,8 mil MW encontram-se no Rio Grande do Sul.


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