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Fepam e Portos RS começam tratativas para liberar dragagem de hidrovia gaúcha
Investimento na iniciativa deverá superar R$ 60 milhões
Considerada como uma medida fundamental para o setor logístico do Estado, a aporte de R$ 60 milhões nesses serviços, entretanto, em função do assoreamento que se verificou, o valor final deve ser mais elevado.
Silva diz que entre as informações que precisam ser repassadas à Fepam estão dados como batimetria (medições), estimativa do volume de sedimentos que será retirado e onde será depositado, que pode ser no próprio corpo fluvial ou em outro lugar externo, e avaliação físico-químico do material a ser dragado. A Fepam avalia as informações e concluindo que estão completas é emitido um ofício que permite o início da dragagem.
O dirigente recorda que se trata de um procedimento de manutenção, mais simples que uma ação como, por exemplo, de aprofundamento de calado. Silva calcula que, a partir da entrega dos dados por parte da Portos RS, em cerca de 60 dias a Fepam teria condições de analisar a questão e liberar ou não a dragagem. Ele ressalta que é do interesse do Estado aumentar o uso da hidrovia. “Uma barcaça leva carga que corresponde a alguns caminhões, o que é um fator positivo em termos de emissões e (retirada de) tráfego nas estradas”, argumenta o dirigente.
De acordo com o diretor de meio ambiente da Portos RS, Henrique Ilha, os planos conceituais de dragagem, como tipo de draga, local de descarte e controles ambientais, já estão sendo elaborados. O diretor de infraestrutura da autoridade portuária, Lucas Meurer, acrescenta que a partir dos resultados dos levantamentos hidrográficos se terá o panorama geral de todos os canais da hidrovia e as operações de dragagem se concentrarão nos que mais necessitarem.