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Economia

South Summit

- Publicada em 31 de Março de 2023 às 12:07

Futuro do trabalho exige empatia e autoconhecimento, indica painel de colunista do JC

Patricia Knebel (c) foi a mediadora do painel na manhã nesta sexta-feira

Patricia Knebel (c) foi a mediadora do painel na manhã nesta sexta-feira


LUIZA PRADO/JC
O mundo do trabalho mudou desde a popularização da internet, quando profissionais de Tecnologia da Informação (TI) provaram que o trabalho remoto era possível. Mas apenas durante a pandemia isso foi totalmente compreendido pela sociedade. E daqui para frente, como será? Esse foi o tema do painel mediado pela colunista do Jornal do Comércio, Patricia Knebel, nesta sexta-feira (31), último dia do South Summit Brazil em Porto Alegre.
O mundo do trabalho mudou desde a popularização da internet, quando profissionais de Tecnologia da Informação (TI) provaram que o trabalho remoto era possível. Mas apenas durante a pandemia isso foi totalmente compreendido pela sociedade. E daqui para frente, como será? Esse foi o tema do painel mediado pela colunista do Jornal do Comércio, Patricia Knebel, nesta sexta-feira (31), último dia do South Summit Brazil em Porto Alegre.
No palco com ela estavam Fabio Yukio Yokota, da Growyx, Andréa Migliori, do Workhub Digital, Maíra Habimorad, da Inteli, e Jorge Abraham, da A-Players.
Patricia começou dizendo que o evento é a cereja do bolo para o mercado da inovação. Em seguida, incentivou os participantes a pensarem sobre o tema do painel, que ocorreu no palco The Next Big Thing.
“Vejo mudanças comportamentais, aspiracionais e de propósito”, opinou Andrea, ressaltando que os jovens hoje mudaram sua percepção sobre carreira.
Jorge mencionou fatores históricos que levaram a isso. Para ele, a tecnologia gerou essa alteração de mentalidade. “Antes, tudo era feito em volta do produto. Agora, o foco é na experiência do cliente. Surgiu uma nova mentalidade de profissional preocupado em resolver dores e criar novas necessidades na cultura digital”, afirmou.
Fábio sugeriu que se olhe atentamente para o comportamento do profissional que trabalha de casa, para que as relações continuem empáticas e humanas. “Precisa dar um close nisso, senão vamos ter que voltar para um mundo mais físico”, alertou.
Maíra emendou dizendo que nem toda empresa deve operar 100% on-line ou 100% off-line. “Falta cada organização fazer sua reflexão do que é importante para sua cultura funcionar e de onde está seu cliente”, provocou.
Conforme os palestrantes, os jovens hoje gostam do sentimento de pertencimento. Por isso, é importante escolher pessoas que se encaixem com a cultura da empresa. “Ferramenta a gente aprende, crença você tem ou não tem”, enfatizou Andrea.
Durante o painel, Jorge disse que, embora os jovens tenham pouca experiência, elas são intensas. E isso tem valor.
Fábio contou que conhece gente que fatura R$ 100 mil ao mês vendendo curso de aquarela on-line. Ou seja, esses exemplos estimulam o empreendedorismo desde cedo. “Precisamos chegar no meio termo para todo mundo gerar valor”, pontuou.
A colunista do JC citou uma realidade comum hoje no mundo dos negócios, fruto da incapacidade de comunicação. “Empresas contratam bons técnicos e acabam tendo que demitir por comportamento”, disse.
Entre as características mais importantes, os empreendedores citaram a habilidade de ter sonhos pessoais, saber escolher as pessoas certas para cada projeto, organizar o tempo e as tarefas e desenvolver autoconhecimento. “Temos que saber o que fazemos bem, o que não fazemos bem, e ficar em paz com isso”, aconselhou Maíra.