Depois de reunião realizada entre a empresa pública Portos RS e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para discutir as questões de impactos envolvidos com a dragagem da hidrovia gaúcha, mais um passo foi dado para começar os trabalhos. A companhia Superfície Engenharia foi contratada para realizar o serviço de batimetria (medição de profundidade), que deverá ser feito no prazo de até 90 dias.
O secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, informa que após a finalização da batimetria os trabalhos de dragagem, que contarão com recursos na ordem de R$ 60 milhões, devem começar no segundo semestre deste ano. A meta, adianta o dirigente, é que a ação seja concluída antes da próxima safra agrícola, em 2024. Objetivo é desobstruir trajetos que somam em torno de 300 quilômetros de vias fluviais, facilitando a chegada e saída de embarcações em portos como os de Rio Grande, Pelotas e da Capital. A prioridade será a dragagem dos canais Feitoria, Itapuã, Junco, Pedras Brancas, Sinos, Caí e Furadinho.
Além do modal hidroviário, a pasta de transportes está focando esforços no sistema rodoviário. Costella recorda que, em 2019, um total de 62 municípios gaúchos não tinham ligação asfaltada com o centro urbano. Até o ano passado, ele enfatiza que foram asfaltados os acessos a 15 dessas cidades. Do restante, mais 17 estão em obras, outros 12 para começar em 2023 e 18 iniciativas a serem desenvolvidas mais adiante. O secretário diz que a perspectiva é que até o término da gestão do atual governo do Estado (2026), no mínimo, 80% desses acessos estejam finalizados e os outros 20%, se não estiverem concluídos, encontrem-se em obras. Para acabar esses empreendimentos, o secretário acredita que será necessário um investimento de cerca de R$ 600 milhões.
Ainda na área de logística, outra medida que está sendo tomada é o processo de enxugamento da estrutura do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Dentro desse planejamento estava previsto o fechamento de seis superintendências regionais (Esteio, Cruz Alta, Cachoeira do Sul, Santiago, São Francisco de Paula e Erechim), diminuindo de 17 para 11 o número dessas unidades. A expectativa era que essa iniciativa já tivesse sido consumada, porém isso acabou não ocorrendo. Costella argumenta que entre as dificuldades enfrentadas está a realocação do quadro de servidores. Contudo, ele frisa que o plano de diminuir a quantidade das superintendências permanece, entretanto não há atualmente um cronograma definido para o desfecho da medida.
O secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, informa que após a finalização da batimetria os trabalhos de dragagem, que contarão com recursos na ordem de R$ 60 milhões, devem começar no segundo semestre deste ano. A meta, adianta o dirigente, é que a ação seja concluída antes da próxima safra agrícola, em 2024. Objetivo é desobstruir trajetos que somam em torno de 300 quilômetros de vias fluviais, facilitando a chegada e saída de embarcações em portos como os de Rio Grande, Pelotas e da Capital. A prioridade será a dragagem dos canais Feitoria, Itapuã, Junco, Pedras Brancas, Sinos, Caí e Furadinho.
Além do modal hidroviário, a pasta de transportes está focando esforços no sistema rodoviário. Costella recorda que, em 2019, um total de 62 municípios gaúchos não tinham ligação asfaltada com o centro urbano. Até o ano passado, ele enfatiza que foram asfaltados os acessos a 15 dessas cidades. Do restante, mais 17 estão em obras, outros 12 para começar em 2023 e 18 iniciativas a serem desenvolvidas mais adiante. O secretário diz que a perspectiva é que até o término da gestão do atual governo do Estado (2026), no mínimo, 80% desses acessos estejam finalizados e os outros 20%, se não estiverem concluídos, encontrem-se em obras. Para acabar esses empreendimentos, o secretário acredita que será necessário um investimento de cerca de R$ 600 milhões.
Ainda na área de logística, outra medida que está sendo tomada é o processo de enxugamento da estrutura do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Dentro desse planejamento estava previsto o fechamento de seis superintendências regionais (Esteio, Cruz Alta, Cachoeira do Sul, Santiago, São Francisco de Paula e Erechim), diminuindo de 17 para 11 o número dessas unidades. A expectativa era que essa iniciativa já tivesse sido consumada, porém isso acabou não ocorrendo. Costella argumenta que entre as dificuldades enfrentadas está a realocação do quadro de servidores. Contudo, ele frisa que o plano de diminuir a quantidade das superintendências permanece, entretanto não há atualmente um cronograma definido para o desfecho da medida.
Municípios apresentam demandas no setor de transporte
Costella cita obras que deverão ser executadas ainda neste ano
Émerson Foguinho/Divulgação/JC
Para antecipar possíveis pautas demandadas por municípios e suas regiões, a Secretaria Estadual de Logística e Transportes mantém reuniões com integrantes de prefeituras e vereadores. O secretário Juvir Costella detalha que entre as iniciativas que são tratadas estão ligações asfálticas, convênios, recuperação de rodovias e rotas turísticas.
“As reuniões abordam quais as prioridades que as cidades têm, mas com o foco voltado para a região”, frisa o dirigente. Já houve encontros com representantes de áreas como Vales do Taquari e Paranhana, Serra, Missões, Sul, Fronteira Oeste e Litoral. Nessa última região, um desejo antigo da população local e veranistas, que Costella enfatiza que será contemplado, é a construção do viaduto da Estrada do Mar, no entroncamento com a ERS-407, nas proximidades de Xangri-Lá e Capão da Canoa. “Ali é um gargalo durante o período de veraneio, provocando grandes engarrafamentos”, aponta o secretário.
Ele considera que se trata de uma medida essencial para o deslocamento no Litoral Norte do Estado. “Está determinado, vai sair o viaduto”, reitera o dirigente. Ele calcula que, a partir do início das obras, é um empreendimento que levará cerca de dois anos para ser concluído. Costella adianta que a meta é que em 2023 se tenha o projeto executivo para levar adiante as obras. “Se não houver ainda o seu início, que tenha a previsão do começo, meio e fim”, afirma. Não há um valor definido para a iniciativa, mas o secretário prevê que passará dos “dois dígitos”, ou seja, mais de R$ 10 milhões.
Outra obra rodoviária importante para o Estado é a ERS-010, entre o entroncamento com a BRS-290, em Porto Alegre, e a ERS-239, em Sapiranga. A estrada terá extensão de 41,75 quilômetros e seu custo é estimado em aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Costella revela que mais de 50% desse montante corresponde a indenizações e desapropriações. O secretário comenta que um assunto que precisa ser resolvido para a obra prosseguir é definir quem aportará os recursos, se Estado, governo federal ou iniciativa privada. Para o dirigente, a perspectiva mais provável é a realização de uma concessão ou de uma parceria público-privada (PPP).
“As reuniões abordam quais as prioridades que as cidades têm, mas com o foco voltado para a região”, frisa o dirigente. Já houve encontros com representantes de áreas como Vales do Taquari e Paranhana, Serra, Missões, Sul, Fronteira Oeste e Litoral. Nessa última região, um desejo antigo da população local e veranistas, que Costella enfatiza que será contemplado, é a construção do viaduto da Estrada do Mar, no entroncamento com a ERS-407, nas proximidades de Xangri-Lá e Capão da Canoa. “Ali é um gargalo durante o período de veraneio, provocando grandes engarrafamentos”, aponta o secretário.
Ele considera que se trata de uma medida essencial para o deslocamento no Litoral Norte do Estado. “Está determinado, vai sair o viaduto”, reitera o dirigente. Ele calcula que, a partir do início das obras, é um empreendimento que levará cerca de dois anos para ser concluído. Costella adianta que a meta é que em 2023 se tenha o projeto executivo para levar adiante as obras. “Se não houver ainda o seu início, que tenha a previsão do começo, meio e fim”, afirma. Não há um valor definido para a iniciativa, mas o secretário prevê que passará dos “dois dígitos”, ou seja, mais de R$ 10 milhões.
Outra obra rodoviária importante para o Estado é a ERS-010, entre o entroncamento com a BRS-290, em Porto Alegre, e a ERS-239, em Sapiranga. A estrada terá extensão de 41,75 quilômetros e seu custo é estimado em aproximadamente R$ 1,7 bilhão. Costella revela que mais de 50% desse montante corresponde a indenizações e desapropriações. O secretário comenta que um assunto que precisa ser resolvido para a obra prosseguir é definir quem aportará os recursos, se Estado, governo federal ou iniciativa privada. Para o dirigente, a perspectiva mais provável é a realização de uma concessão ou de uma parceria público-privada (PPP).