BANCOS
- Publicada em 19 de Março de 2023 às 16:17UBS fecha acordo para comprar o Credit Suisse por mais de US$ 3 bilhões

Credit Suisse havia pedido ao SNB uma linha de crédito emergencial de 50 bilhões de francos suíços
EMMANUEL DUNAND /AFP/JC
Agência Estado
Após um fim de semana de intensas negociações, o UBS anunciou a compra do Credit Suisse por 3 bilhões de francos suíços, US$ 3,25 bilhões, neste domingo (19). A combinação dos dois arquirrivais suíços vai resultar em um banco com mais de US$ 5 trilhões em ativos totais espalhados pelo mundo.
A transação havia sido informada no início da tarde pelo jornal britânico Financial Times.
Separadamente, o The Wall Street Journal informou que o Swiss National Bank ofereceu ao UBS cerca de US$ 100 bilhões em liquidez para ajudá-lo a assumir as operações do Credit Suisse, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
O acordo teria sido costurado por reguladores suíços para evitar que o desmoronamento da confiança nos bancos se espalhe, segundo fontes. As autoridades suíças buscavam um anúncio do negócio antes da abertura dos mercados asiáticos.
As autoridades suíças estão em meio a um processo para mudar as leis do país, que regulam transações desse tipo, para evitar que a negociação tenha de passar pela votação dos acionistas, segundo o FT. A ideia é permitir que a compra seja assinada ainda neste domingo, para evitar novas turbulências com os papéis do Credit Suisse na Bolsa na segunda-feira.
A situação é emergencial, mas não há garantia de que os termos permanecerão os mesmos ou que um acordo será alcançado, segundo as fontes ouvidas pelo FT.
O contato entre os dois bancos foi limitado, e os termos do acordo foram fortemente influenciados pelo Banco Central da Suíça (SNB) e pelo regulador Finma, disseram as fontes. O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) deu seu consentimento para o andamento do acordo, acrescentaram.
Ambos os lados estão em discussões com os reguladores desde quarta-feira, quando o Credit Suisse pediu ao BC suíço uma linha de crédito emergencial de 50 bilhões de francos suíços (US$ 54 bilhões).
De acordo com o FT, o UBS encolherá drasticamente o banco de investimentos do Credit Suisse, de modo que a entidade combinada não representará mais do que um terço do grupo resultante da fusão, disseram duas das pessoas.
Procurados pelo FT, SNB, UBS, Credit Suisse e Finma se recusaram a comentar.
Separadamente, o The Wall Street Journal informou que o Swiss National Bank ofereceu ao UBS cerca de US$ 100 bilhões em liquidez para ajudá-lo a assumir as operações do Credit Suisse, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
O acordo teria sido costurado por reguladores suíços para evitar que o desmoronamento da confiança nos bancos se espalhe, segundo fontes. As autoridades suíças buscavam um anúncio do negócio antes da abertura dos mercados asiáticos.
As autoridades suíças estão em meio a um processo para mudar as leis do país, que regulam transações desse tipo, para evitar que a negociação tenha de passar pela votação dos acionistas, segundo o FT. A ideia é permitir que a compra seja assinada ainda neste domingo, para evitar novas turbulências com os papéis do Credit Suisse na Bolsa na segunda-feira.
A situação é emergencial, mas não há garantia de que os termos permanecerão os mesmos ou que um acordo será alcançado, segundo as fontes ouvidas pelo FT.
O contato entre os dois bancos foi limitado, e os termos do acordo foram fortemente influenciados pelo Banco Central da Suíça (SNB) e pelo regulador Finma, disseram as fontes. O Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) deu seu consentimento para o andamento do acordo, acrescentaram.
Ambos os lados estão em discussões com os reguladores desde quarta-feira, quando o Credit Suisse pediu ao BC suíço uma linha de crédito emergencial de 50 bilhões de francos suíços (US$ 54 bilhões).
De acordo com o FT, o UBS encolherá drasticamente o banco de investimentos do Credit Suisse, de modo que a entidade combinada não representará mais do que um terço do grupo resultante da fusão, disseram duas das pessoas.
Procurados pelo FT, SNB, UBS, Credit Suisse e Finma se recusaram a comentar.
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