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Energia

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2023 às 18:35

Audiência de conciliação sobre térmica de Rio Grande segue sem data confirmada

 Usina prevê utilizar gás natural liquefeito (GNL), vindo de navio, como combustível

Usina prevê utilizar gás natural liquefeito (GNL), vindo de navio, como combustível


STÉFERSON FARIA/AG. PETROBRAS/JC
Jefferson Klein
Apesar de despacho assinado pelo Juiz Federal substituto Gessiel Pinheiro de Paiva ao final do ano passado, a audiência de conciliação quanto ao projeto da usina a gás natural liquefeito (GNL) em Rio Grande continua sem um dia definido para acontecer. A térmica foi uma das vencedoras de leilão de comercialização de energia promovido pelo governo federal em 2014, porém hoje a concretização desse empreendimento é tema de debate administrativo e judicial.
Apesar de despacho assinado pelo Juiz Federal substituto Gessiel Pinheiro de Paiva ao final do ano passado, a audiência de conciliação quanto ao projeto da usina a gás natural liquefeito (GNL) em Rio Grande continua sem um dia definido para acontecer. A térmica foi uma das vencedoras de leilão de comercialização de energia promovido pelo governo federal em 2014, porém hoje a concretização desse empreendimento é tema de debate administrativo e judicial.
O advogado da Termelétrica Rio Grande e sócio do escritório STP LAW, Celso Silva, recorda que a Termelétrica Rio Grande se posicionou favorável à realização da audiência, o mesmo ocorrendo com a prefeitura do município e o governo do Estado. No caso da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ele diz que o órgão regulador do setor elétrico informou que não se opõem ao evento. “Mas, ao mesmo tempo ela (Aneel) manifestou um procedimento que é meio contraditório”, aponta Silva. O advogado relata que a agência quer ser informada da proposta da Termelétrica Rio Grande, para ser encaminhada à área técnica do órgão regulador e depois chegar à diretoria e posterior manifestação. “Ou seja, ela tira do juiz a condução da audiência”, argumenta Silva.
Devido a atrasos no prazo original das obras (a expectativa era de que a operação da térmica ocorresse até janeiro de 2019), que passaram por dificuldades quanto à liberação do licenciamento ambiental na época, a outorga do projeto da usina foi revogada pela Aneel em 2017. O complexo, além da termelétrica, engloba uma unidade de regaseificação de GNL e a implantação de um píer no porto de Rio Grande para receber as embarcações que movimentarão o combustível. Todas essas iniciativas implicariam investimento superior a R$ 6 bilhões.
A termelétrica é projetada para uma capacidade instalada de 1.238 mil MW (aproximadamente um terço da demanda média de energia elétrica dos gaúchos). O grupo Bolognesi, que ganhou o leilão com a usina, tem um acerto de transferência dos direitos do empreendimento para a empresa espanhola Cobra, entretanto para essa ação ser confirmada é necessário o consentimento da Aneel.
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