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Petroquímica

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2023 às 17:19

Aporte de R$ 500 milhões da Arlanxeo dá prosseguimento a investimentos no Polo de Triunfo

Planta gaúcha é considerada como uma das mais modernas da empresa

Planta gaúcha é considerada como uma das mais modernas da empresa


Arlanxeo divulgação/JC
Jefferson Klein
A nova linha de produção de polibutadieno (BR) inaugurada recentemente pela Arlanxeo no Polo Petroquímico de Triunfo representa a continuidade de investimentos em melhorias no complexo gaúcho. Conforme o diretor-presidente da companhia na América Latina, Angelo Brazil, o desembolso na preparação e construção da fábrica foi de aproximadamente R$ 500 milhões.
A nova linha de produção de polibutadieno (BR) inaugurada recentemente pela Arlanxeo no Polo Petroquímico de Triunfo representa a continuidade de investimentos em melhorias no complexo gaúcho. Conforme o diretor-presidente da companhia na América Latina, Angelo Brazil, o desembolso na preparação e construção da fábrica foi de aproximadamente R$ 500 milhões.
A unidade tem capacidade para produzir 65 mil toneladas de polibutadieno ao ano. O dirigente lembra que a planta gaúcha da companhia atua desde a década de 1980 na fabricação de borrachas e foi decidido fazer uma atualização da tecnologia. Ele detalha que foi aproveitada parte da antiga infraestrutura desativada para fazer uma nova linha de produção, o que permitiu um desembolso menor do que teria que ser feito para erguer uma planta sem base inicial. Os trabalhos levaram cerca de três anos para serem concluídos.
O executivo frisa que se trata de uma fábrica altamente eficiente, pois ao se encontrar dentro do Polo Petroquímico de Triunfo está localizada próxima ao fornecimento de sua matéria-prima. Brazil informa que, com a nova linha, a capacidade de produção da Arlanxeo no Rio Grande do Sul passa para mais de 150 mil toneladas anuais em produtos que englobam, além do polibutadieno, borracha de butadieno estireno em emulsão (ESBR), monômero de etileno-propileno-dieno (EPDM) e monômero de etileno-propileno (EPM).
De acordo com o executivo, os principais usos do polibutadieno são na fabricação de pneus e na indústria de plástico (em aplicações para produtos como geladeiras e eletrodomésticos, por exemplo). Brazil comenta que uma tendência dos novos pneus é procurar auxiliar na redução do consumo do combustível do veículo. “E a borracha da Arlanxeo, que estamos fazendo de polibutadieno, ajuda os nossos clientes a desenvolver fórmulas que diminuem a resistência ao rolamento, o que permite a economia do combustível”, detalha o dirigente. O executivo enfatiza que a indústria petroquímica sempre visualiza tendências de longo prazo e o que se enxerga no País é um elevado potencial, não somente no setor automotivo, como no segmento de pneus.
Segundo Brazil, a planta de Triunfo concentra o que há de mais moderno dentro do portfólio da Arlanxeo. “Temos doze fábricas espalhadas em quatro continentes e nessa a gente pegou o que tem de melhor de cada unidade e compilamos isso em uma única linha”, afirma. O foco principal da nova produção será atender ao mercado doméstico brasileiro, no entanto, havendo capacidade excedente, a prioridade será para países da América Latina.
O executivo explica que a preferência é por clientes mais próximos por motivos como a confiabilidade logística e, ao diminuir distâncias, se otimiza a cadeia ao reduzir a necessidade de estoques, aumentando a competitividade. Brazil considera que o Polo de Triunfo, de uma forma em geral, tem a perspectiva de se voltar para os produtos petroquímicos de maior valor agregado, especialidades como o polibutadieno. Ele acrescenta que o complexo gaúcho também é altamente qualificado quanto à mão de obra.
O que o executivo considera que poderia ser melhorado são as ligações logísticas com o porto de Rio Grande e com os estados mais ao centro do País. Além do projeto da Arlanxeo, dentro dos aportes realizados no polo, no ano passado houve a parada de manutenção da empresa Braskem que fez parte de um ciclo de investimento da companhia de cerca de R$ 1 bilhão, que também envolve a ampliação da planta de eteno verde (feito de etanol) que está em andamento e será concluída em 2023.
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