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Mercado Digital

- Publicada em 25 de Janeiro de 2023 às 20:47

Campinas se inspira no modelo do Caldeira

Encontro reuniu empresários e representantes do poder público das duas cidades

Encontro reuniu empresários e representantes do poder público das duas cidades


Instituto Caldeira/Divulgação/JC
A visita ontem de uma comitiva da cidade de Campinas (SP) para fazer uma imersão no Instituto Caldeira, sinaliza um movimento importante para o Rio Grande do Sul. O hub de inovação, localizado no Quarto Distrito de Porto Alegre, está se tornando uma referência para o Brasil, e os passos de futuro devem, incluir, até mesmo, uma maior presença da iniciativa em outros estados.
A visita ontem de uma comitiva da cidade de Campinas (SP) para fazer uma imersão no Instituto Caldeira, sinaliza um movimento importante para o Rio Grande do Sul. O hub de inovação, localizado no Quarto Distrito de Porto Alegre, está se tornando uma referência para o Brasil, e os passos de futuro devem, incluir, até mesmo, uma maior presença da iniciativa em outros estados.
"Viemos para conhecer o Caldeira e estamos levando para Campinas muito mais do que imaginávamos. Saíamos inspirados com essa iniciativa incrível e também de ver o que está sendo feito com a própria marca da cidade de Porto Alegre, neste trabalho conjunto entre empresários, universidades e poder público para trazer mais desenvolvimento e melhorar a vida das pessoas", comenta a secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas, Adriana Flosi.
Ela comenta que as duas cidades possuem similaridade, desde o tamanho da sua população até a presença de universidades fortes, a vocação para a inovação e a conexão com empresários.
"Também temos lá uma área degradada da cidade, que é o pátio ferroviário da antiga linha de trem e é importante termos esse exemplo daqui de como transformar isso em um espaço de inovação e cultura", ressalta, fazendo uma referência à transformação que está acontecendo no Quarto Distrito da capital gaúcha.
A comitiva de Campinas teve a presença do prefeito da cidade, Dário Saadi e secretários e representantes empresariais.
Por aqui, estiveram presentes o governador do Estado, Eduardo Leite, o vice-prefeito de Porto Alegre, Ricardo Gomes, o presidente da South Summit Brasil, José Renato Hopf, e empresários como Jorge Gerdau Johannpeter.
"Estou muito orgulhoso do que está acontecendo com o Caldeira e com o Rio Grande do Sul. Temos sido cada vez mais procurados por instituições que enxergam o Caldeira como uma referência no Brasil. É um momento importante para seguirmos melhorando o ambiente empreendedor gaúcho. Que nossas façanhas sirvam de modelo para toda terra", brinca Marciano Testa, um dos idealizadores do Caldeira e CEO do Agi, em referência ao hino gaúcho.
Para o diretor-executivo do Caldeira, Pedro Valério, o hub de inovação gaúcho tem a ambição de conectar Porto Alegre e o Rio Grande do Sul com os diferentes ecossistemas que existem no Brasil, e essa visita dos vizinhos campineiros é uma prova disso.
"A possibilidade de interagir com outras cidades, buscar sinergias e identificar oportunidades em conjunto é muito importante para que a gente possa fazer negócios que alavanquem a comunidade Caldeira e o ecossistema do Rio Grande do Sul", ressalta.
O presidente da ConfraBusiness, entidade empresarial de Campinas, Raul Maudonnet, comentou que o propósito da visita foi levar empresários campineiros ao Instituto para que o modelo executado no hub de inovação gaúcho seja replicado em Campinas.
"Somado a essa busca por um modelo similar ao do Caldeira, o poder público de Campinas também busca revitalizar uma antiga área no centro da cidade, com 200 mil metros quadrados. Vindo a dar certo a instalação de um polo de tecnologia em Campinas, será nesta área central que ele será instalado, bem como foi executado no hub de inovação de Porto Alegre", analisa.
O governador Eduardo Leite destacou a crise fiscal "violenta" vivida pelo Rio Grande do Sul, e as lições aprendidas.
"O governo teve caminhos difíceis, mas a sociedade não deixou de ser empreendedora e com vocação para criar coisas novas. Quando governo conseguiu melhorar, essa energia e essa força aflorou com mais vigor", destacou.

Semente reforça foco no apoio às empreendedoras

Alline comenta importância de estimular liderança das mulheres

Alline comenta importância de estimular liderança das mulheres


Semente Negócios/Divulgação/JC
As mulheres lideram 10,1 milhões de empreendimentos no País, chegando a 34% do total de negócios formalizados, segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM.
O empreendedorismo feminino tem sido um dos focos da atuação da Semente. A empresa de educação empreendedora que olha para o desenvolvimento de negócios inovadores de impacto, fechou 2022 com 15 estados alcançados por nove projetos que capacitaram mais de duas mil mulheres. O número representa cerca de 80% do número geral de pessoas apoiadas no ano.
"Em 2020, atingimos quase mil mulheres; em 2021, um pouco mais de 1 mil empreendedoras, e neste ano, duplicamos essa meta entendendo a necessidade de apoiar essas mulheres para a prosperidade de seus negócios", diz a diretora de operações da Semente, Alline Goulart. Entre os programas de capacitação que contam com o apoio da Semente ela destaca o 'Empreenda como uma mulher'.

ChatClass projeta faturar R$ 5 milhões em 2023, alta de 50%

Krutzinna destaca potencial da Inteligência Artificial na educação

Krutzinna destaca potencial da Inteligência Artificial na educação


ChatClass/Divulgação/JC
A ChatClass, startup focada em revolucionar a educação por meio do aprendizado via chatbot, projeta um aumento de 50% no faturamento, saltando dos atuais R$ 3,5 milhões para R$ 5 milhões em 2023.
A meta é, novamente, dobrar o número de parceiros, entre escolas, professores e empresas. Hoje, fazem parte da carteira de clientes da edtech marcas como 99, Blend Inspire, Senai, Cultura Inglesa, Positivo, EDP e Instituto Iungo.
Em 2022, foram mais de 750 mil pessoas impactadas a partir das soluções da ChatClass.
"No âmbito educacional, entendemos que a Inteligência Artificial era desejada não somente por escolas e empresas, mas também por professores e profissionais independentes no intuito de agregar tecnologia às aulas de inglês. ", comenta o líder da startup, Jan Krutzinna.