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Investigação

- Publicada em 24 de Janeiro de 2023 às 09:36

Operação investiga crimes contra o sistema financeiro e pirâmide no Vale do Jacuí

A ação conjunta é realizada por agendas da Polícia Federal e da Polícia Civil em Cachoeira do Sul

A ação conjunta é realizada por agendas da Polícia Federal e da Polícia Civil em Cachoeira do Sul


Divulgação Polícia Federal/JC
A Polícia Federal e a Polícia Civil realizam, na manhã desta terça-feira (24), a Operação O Dobro ou Nada, que apura possíveis crimes contra o Sistema Financeiro Nacional por empresa da região do Vale do Jacuí. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Cachoeira do Sul e executadas ordens judiciais para sequestro, restrição de circulação e transferência de veículos pertencentes aos investigados, bem como o bloqueio de valores em contas bancárias.
A Polícia Federal e a Polícia Civil realizam, na manhã desta terça-feira (24), a Operação O Dobro ou Nada, que apura possíveis crimes contra o Sistema Financeiro Nacional por empresa da região do Vale do Jacuí. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Cachoeira do Sul e executadas ordens judiciais para sequestro, restrição de circulação e transferência de veículos pertencentes aos investigados, bem como o bloqueio de valores em contas bancárias.
A investigação começou em dezembro a partir de informações recebidas pela Polícia Federal de que uma ação criminosa estaria sendo perpetrada em Cachoeira do Sul, por meio de pessoas ligadas a uma empresa que ofereceriam oportunidades de investimentos com retorno de 100% do capital aplicado no prazo de três meses.
Diligências realizadas confirmaram que a empresa investigada vem atraindo e iludindo clientes sob a promessa de vantajosos retornos financeiros, com a suposta realização de operações que dariam retorno variável de 80% a 180% do capital investido, de acordo com o prazo de aplicação.
Há indícios de que a empresa e seus gestores arquitetaram um esquema financeiro em que os participantes são levados a crer que obterão rendimentos a partir do lucro auferido com operações financeiras efetuadas com seus investimentos. No entanto, o que de fato se observa, é que a entrada de novos clientes é que dá suporte ao pagamento dos primeiros “investidores”, com características de uma “pirâmide financeira”.
A Polícia Federal estima que, somente no último semestre de 2022, os investigados tenham movimentado ilicitamente mais de um milhão de reais e que parte dos valores tenha sido utilizado na aquisção de veículos de alto valor.
Os investigados poderão ser indiciados pelos crime de organização criminosa, crime contra o Sistema Financeiro Nacional e estelionato.
O nome da operação
Os investigados oferecem oportunidades de investimentos com promessa de retorno de 100% (“o dobro”) do capital aplicado. Todavia, como toda “pirâmide finaceira”, era questão de tempo para que a empresa deixasse de pagar seus clientes (“ou nada”).
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