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Energia

- Publicada em 17 de Janeiro de 2023 às 15:48

RGE prevê investir cerca de R$ 8,36 bilhões até 2027

Substituição de postes é uma das ações programadas

Substituição de postes é uma das ações programadas


RGE/Divulgação/JC
Jefferson Klein
A distribuidora de energia gaúcha RGE projeta um robusto aporte na qualificação da sua operação nos próximos cinco anos. Entre 2023 e 2027, a concessionária estima um investimento de aproximadamente R$ 8,36 bilhões em ações como manutenção, aquisição de novos equipamentos e troca de postes.
A distribuidora de energia gaúcha RGE projeta um robusto aporte na qualificação da sua operação nos próximos cinco anos. Entre 2023 e 2027, a concessionária estima um investimento de aproximadamente R$ 8,36 bilhões em ações como manutenção, aquisição de novos equipamentos e troca de postes.
Já em 2022, o diretor-presidente da empresa, Marco Antonio Villela de Abreu, comenta que os desembolsos superaram o patamar de R$ 1,6 bilhão. A companhia, entre outras medidas, energizou doze novas subestações em municípios como Caxias do Sul, Gramado e Arvorezinha. Além disso, a RGE fez a manutenção de 35 mil quilômetros de linhas de energia e substituiu em torno de 117 mil postes de madeira.
Atualmente, cerca de 24% do total de postes da concessionária são de madeira e 76% de concreto (também há algumas estruturas feitas em fibra). “A expectativa é de nos próximos quatro anos a gente praticamente trocar todos (os de madeira)”, afirma o diretor-presidente da distribuidora. A companhia possui hoje aproximadamente um total de 2 milhões de postes em sua área de concessão.
Também foi modernizado o sistema de operação da empresa e foram contratados mais 226 eletricistas. A concessionária conta no momento com em torno de 5,4 mil profissionais dessa categoria, entre próprios e terceirizados. A RGE também atingiu 89% de digitalização do atendimento aos seus clientes.
Abreu frisa que os investimentos vêm dando resultado na melhoria da qualidade do fornecimento de energia. Números preliminares apontam que a distribuidora registrou no ano passado o menor indicador de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) da sua história: 10,54 horas. A companhia também teve o seu melhor resultado quanto à Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), 4,63 interrupções. Os dois índices acompanham o tempo e a quantidade de vezes que os clientes ficam sem luz.
Quanto à previsão de atendimento aos consumidores durante o verão, quando o uso dos aparelhos de ar-condicionado acaba pressionando a demanda de energia, Abreu adianta que a perspectiva é que esteja sob controle (sem levar em consideração eventuais temporais de grandes proporções). O fato da empresa não atender cidades praianas é algo que facilita o planejamento. “O verão nosso é diferente do litoral, que tem aquele volume de gente que multiplica por dez (a população) em alguns municípios”, explica o dirigente.
A RGE possui ainda um programa de eficiência energética em hospitais, que prevê a instalação de painéis fotovoltaicos nesses complexos e a substituição de lâmpadas antigas. Abreu lembra que a primeira fase do projeto, entre 2019 a 2021, contemplou R$ 55 milhões que beneficiaram 143 hospitais. No ano passado, foi lançada a segunda etapa da iniciativa e a expectativa é chegar a mais R$ 45 milhões até o final dessa ação, em 2024.
Responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios gaúchos, a RGE é hoje a maior distribuidora do grupo CPFL Energia em extensão territorial e número de cidades abrangidas. A área de concessão da companhia, que é resultado do agrupamento das distribuidoras RGE e RGE Sul, realizado em janeiro de 2019, totaliza 189 mil quilômetros quadrados de extensão, envolvendo as áreas urbanas e rurais das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Estado.
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