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Educação

- Publicada em 17 de Novembro de 2022 às 08:56

Mensalidade escolar aponta reajuste médio de 11,7% em 2023 no RS

Alta ocorre devido a custos com pessoal, infraestrutura, tecnologia e contas públicas

Alta ocorre devido a custos com pessoal, infraestrutura, tecnologia e contas públicas


RODOLFO OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO/JC
O reajuste médio da mensalidade escolar no Rio Grande do Sul deve ficar em 11,7% no próximo ano. Segundo pesquisa do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS), aproximadamente dois terços dos respondentes terão reajuste médio entre 6% e 12%. O levantamento foi realizado entre 17 e 27 de outubro com 145 escolas associadas.
O reajuste médio da mensalidade escolar no Rio Grande do Sul deve ficar em 11,7% no próximo ano. Segundo pesquisa do Sindicato do Ensino Privado do RS (Sinepe/RS), aproximadamente dois terços dos respondentes terão reajuste médio entre 6% e 12%. O levantamento foi realizado entre 17 e 27 de outubro com 145 escolas associadas.
O principal item na composição da mensalidade é o custo com pessoal. Também contribuem para a alta no orçamento das escolas os novos investimentos em infraestrutura e tecnologia, seguidos de contas públicas, como água e luz, e aluguéis.
O reajuste das mensalidades ficará próximo da projeção de aumento de custos das escolas para 2023, que está na faixa de 11,1%. O presidente do Sinepe/RS, Oswaldo Dalpiaz, diz que as escolas ainda estão sentindo o impacto econômico da pandemia. “Em especial, no último ano tivemos um aumento significativo em investimentos para atender aos protocolos para o retorno às aulas presenciais, como ampliações de espaços físicos e aquisição de equipamentos para as aulas híbridas. Muitas escolas ainda estão pagando essa conta. E, ao mesmo tempo, não foi possível repassar na integralidade esses custos no reajuste das mensalidades porque as famílias também estavam com dificuldades”, salienta.
Dalpiaz destaca que os investimentos feitos por muitas escolas em infraestrutura, capacitação e tecnologias para oferecer os itinerários formativos do Novo Ensino Médio. “Esses investimentos apareceram entre os 10 maiores custos das instituições, na nossa pesquisa”, completa.
Em relação ao número de estudantes, a pesquisa mostra que 86% das escolas esperam pelo menos manter ou aumentar o número de alunos. Já, 14 das instituições projetam uma redução na ordem de até 20%.
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