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Investimentos

- Publicada em 29 de Setembro de 2022 às 16:31

Sollar Sul inaugura novas instalações e projeta dobrar faturamento

Empresa investiu cerca de R$ 10 milhões em complexo em Taquari

Empresa investiu cerca de R$ 10 milhões em complexo em Taquari


Jefferson Klein/Especial/JC
Jefferson Klein
Uma prova do crescimento da geração distribuída (em que o consumidor produz sua própria energia) fotovoltaica no Brasil e no Rio Grande do Sul são os planos de investimentos e perspectivas das empresas que atuam nesse setor. Um exemplo disso é a Sollar Sul, que atua com a instalação de painéis solares. A companhia inaugura oficialmente, nesta sexta-feira (30), uma nova sede e um centro de distribuição em Taquari (o que representou um investimento de cerca de R$ 10 milhões) e projeta dobrar o faturamento em 2023.
Uma prova do crescimento da geração distribuída (em que o consumidor produz sua própria energia) fotovoltaica no Brasil e no Rio Grande do Sul são os planos de investimentos e perspectivas das empresas que atuam nesse setor. Um exemplo disso é a Sollar Sul, que atua com a instalação de painéis solares. A companhia inaugura oficialmente, nesta sexta-feira (30), uma nova sede e um centro de distribuição em Taquari (o que representou um investimento de cerca de R$ 10 milhões) e projeta dobrar o faturamento em 2023.
A expectativa da empresa é fechar 2022 com um resultado entre R$ 68 milhões e R$ 70 milhões e 2.225 instalações realizadas. Para o próximo ano, a estimativa é chegar a aproximadamente R$ 150 milhões. O CEO da Sollar Sul, Leonardo Porto, adianta que o desempenho pode ser ainda melhor, dependendo da evolução do sistema de franquias, que está sendo lançado agora pela companhia.
Assim como a sede em Taquari, a empresa conta com filiais em Teutônia, Charqueadas e Lajeado e em novembro lançará uma unidade em Encantado. Porto comenta que, além do mercado gaúcho no qual a Sollar Sul já atua em diversos segmentos como o residencial, comercial e industrial, a perspectiva de crescimento da companhia é baseada na estratégia de ingressar em novos territórios a partir de 2023, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O dirigente destaca que a energia solar corresponde atualmente a 9,1% da matriz elétrica nacional (levando em conta geração distribuída e centralizada – usinas de grande porte), com cerca de 18,6 mil MW instalados. Em seis meses, afirma Porto, a expectativa é que essa fonte passe a produção eólica, que hoje ocupa a segunda posição quanto à capacidade instalada no Brasil, com em torno de 22,3 mil MW (a liderança é da hidreletricidade com aproximadamente 109,5 mil MW). Desde 2012, quando foram estipuladas as regras para a prática da geração distribuída, até hoje, já adotaram a solução cerca de 1,4 milhão de usuários. O executivo ressalta que esse número vai aumentar ainda mais, alavancado por fatores como a evolução da mobilidade elétrica.
Apesar dos indicadores promissores, a partir do próximo ano haverá um ônus maior sobre a atividade da geração distribuída por causa de cobranças, devido ao uso da rede elétrica das distribuidoras de energia, que atualmente não são feitas. Contudo, Porto argumenta que isso deve representar um impacto de apenas 10% a 15% no retorno do investimento. "Se antes a pessoa iria economizar R$ 100,00 na conta de luz ao mês (com o emprego de painéis fotovoltaicos), vai economizar agora R$ 85,00", aponta o executivo. Ele enfatiza que a iniciativa ainda compensará, pois a tarifa de energia, somente nos últimos sete anos, subiu 114%. O CEO da Sollar Sul detalha que os valores de instalação dos equipamentos podem variar de R$ 9 mil a milhões, dependendo do porte do projeto. Já o tempo de retorno do investimento feito, segundo Porto, é em média de três anos.
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