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Energia

- Publicada em 12 de Setembro de 2022 às 17:52

Epcor vai investir R$ 10 milhões na maior usina solar de Porto Alegre

Painéis fotovoltaicos serão instalados no bairro Lami, na Capital

Painéis fotovoltaicos serão instalados no bairro Lami, na Capital


PBcom&corp/Divulgação/JC
Jefferson Klein
A maior usina de energia solar de Porto Alegre começará a ser implementada a partir do primeiro trimestre de 2023. O empreendimento, que terá uma capacidade instalada de 2 MW, será realizado pela empresa Epcor Energia e absorverá um investimento de cerca de R$ 10 milhões.
A maior usina de energia solar de Porto Alegre começará a ser implementada a partir do primeiro trimestre de 2023. O empreendimento, que terá uma capacidade instalada de 2 MW, será realizado pela empresa Epcor Energia e absorverá um investimento de cerca de R$ 10 milhões.
O diretor de Novos Negócios da companhia, Mario de Azambuja Jr., detalha que a capacidade da estrutura seria suficiente para atender à demanda de energia de aproximadamente 500 residências ou em torno de 2 mil pessoas. O complexo ocupará oito hectares de um terreno com 24 hectares, ou seja, há espaço para futuras expansões.
A previsão é que as obras iniciem entre fevereiro e março do próximo ano e a conclusão ocorra entre abril e maio. Na instalação da estrutura, serão empregados cerca de 30 profissionais e, posteriormente, mais três pessoas farão a operação e manutenção da usina.
O empreendimento contará com o dispositivo chamado de tracker, que possibilitará aos painéis fotovoltaicos girarem em busca da melhor posição para o aproveitamento da radiação solar. Azambuja Jr. informa que a iniciativa se encontra agora na fase do projeto de engenharia e o aporte será arcado parte com recursos próprios da Epcor e outra parcela através de um fundo de investimento paulista.
O dirigente detalha que a usina operará dentro do regime de geração distribuída (no qual o consumidor produz sua própria energia e pode abater da conta de luz créditos obtidos quando insere essa geração na rede da distribuidora local – no caso de Porto Alegre, a CEEE Grupo Equatorial). O complexo será remunerado através de consumidores (como estabelecimentos comerciais, supermercados, postos de gasolina ou qualquer outro cliente) que se associem à ação para usufruírem parte da energia gerada. “Os interessados poderão ser condôminos da usina e utilizar o percentual de energia que necessitarem”, explica o diretor de Novos Negócios da Epcor.
Mario de Azambuja Jr. destaca que a energia solar já representa cerca de 9% da matriz elétrica brasileira. “Essa fonte teve um crescimento exponencial, baseado principalmente na geração distribuída”, frisa o dirigente. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Rio Grande do Sul possui geração solar distribuída em todas as suas 497 cidades. São 161.670 unidades desse tipo, que somam 1,45 mil MW de potência instalada. Ainda segundo o órgão regulador do setor elétrico, a maior usina solar da capital gaúcha atualmente tem uma potência instalada de 0,875 MW. No total, são 2.570 estruturas de geração distribuída solar em Porto Alegre, que somam cerca de 27,6 MW de capacidade.
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