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VAREJO

- Publicada em 25 de Agosto de 2022 às 18:45

Com recorde de público, Expoagas 2022 movimenta R$ 580 milhões em negócios

Para Longo, cenário econômico e necessidade de ampliar a eficiência dos negócios contribuíram para os números positivos

Para Longo, cenário econômico e necessidade de ampliar a eficiência dos negócios contribuíram para os números positivos


ANDRESSA PUFAL/JC
Nícolas Pasinato
Após três dias de evento, a Convenção Gaúcha de Supermercados (Expoagas) de 2022 superou as expectativas tanto em volume de negócios quanto em número de visitantes. Promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a edição deste ano movimentou cerca de R$ 580 milhões, valor que deverá subir nas próximas semanas a partir das articulações iniciadas no evento. Puxado pela retomada de feiras de negócios, o público compareceu em peso e bateu recorde. Foram mais de 62 mil presentes - o maior entre todas as edições.
Após três dias de evento, a Convenção Gaúcha de Supermercados (Expoagas) de 2022 superou as expectativas tanto em volume de negócios quanto em número de visitantes. Promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a edição deste ano movimentou cerca de R$ 580 milhões, valor que deverá subir nas próximas semanas a partir das articulações iniciadas no evento. Puxado pela retomada de feiras de negócios, o público compareceu em peso e bateu recorde. Foram mais de 62 mil presentes - o maior entre todas as edições.
Os resultados da Expoagas 2022, 39ª edição da feira, também superam o da última edição presencial, em 2019, quando a mostra reuniu mais de 50 mil pessoas e registrou R$ 539 milhões em negócios. Conforme o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, o cenário econômico atual e a necessidade dos empresários tornarem os seus negócios mais eficientes contribuíram para os números positivos deste ano.
“O aumento do Auxílio Brasil; a expectativa do consumidor que acredita que a economia só irá melhorar nas próximas semanas e a desoneração tributária dos combustíveis, que fez com que os seus preços baixassem. Tudo isso acabou motivando a cadeia a melhorar o seu ponto de venda e contribuiu para que nossa expectativa fosse superada”, destacou Longo em coletiva de imprensa.
Ao todo, 7,1 mil empresas registraram inscrições para o evento. Do total de visitantes, 81% são varejistas, sobretudo oriundos do ramo de supermercados – mas também representantes de bares, hotéis, farmácias, lojas de conveniências restaurantes e outros ramos do comércio.
Realizada no Centro de Eventos da Fiergs, a feira contou com visitantes de 23 estados brasileiros e de 12 países, que percorreram os pavilhões do local em busca de oportunidades comerciais, novos relacionamentos e novidades. No total, cerca de 700 produtos e equipamentos foram lançados oficialmente na Expoagas deste ano.
A participação de 86 novas empresas em espaços menores e pré-montados, no segundo andar da feira, foi considerada a principal novidade desta edição, o que oportunizou uma maior participação de micro e pequenas indústrias do Estado. Espaço esse que a organização do evento espera aumentar no próximo ano.
Além disso, a edição deste ano recebeu 90% das empresas supermercadistas gaúchas. O segundo estado brasileiro com maior número de representantes foi Santa Catarina. Conforme o presidente da Agas, cerca de 60% do faturamento do setor supermercadista catarinense marcaram presença na Expoagas 2022.
Agas defende liberação da venda de remédios em supermercados
O presidente da Agas também aproveitou a ocasião para defender que o setor possa comercializar medicamentos isentos de prescrição médica, como sal de frutas e antigripais. Na Câmara dos Deputados, está tramitando projeto de lei (PL 1.774/19) que atende a essa demanda. O assunto tem gerado uma disputa entre farmácias e supermercados. “Acreditamos que até o final do ano sairemos vitoriosos do Congresso. Não há como ir contra essa pauta, já que estaríamos oportunizando empregos ao contratar farmacêuticos para trabalhar na retaguarda das empresas e por vender somente aqueles produtos que estão nas gôndolas do auto serviço das farmácias”, defendeu o presidente.
Conforme Longo, a ideia é comercializar cerca de 50 itens nos supermercados e possibilitar que o consumidor tenha mais acesso a medicamentos. “É uma oportunidade também para que as pessoas não estoquem os remédios em casa, o que gera um grande risco de contaminação por parte das crianças. É uma pauta social e não econômica, visto que essa venda representaria somente 0,2% do nosso faturamento”, finalizou. 
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