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Transportes

- Publicada em 05 de Abril de 2022 às 17:48

Apesar de atraso, Daer mantém plano de reestruturação

Autarquia pretende fechar seis superintendências regionais

Autarquia pretende fechar seis superintendências regionais


ANTONIO PAZ/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
Anunciada no começo do ano passado, a ideia de reestruturação e modernização do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que era esperada para ser concluída no segundo semestre de 2021, ainda não foi finalizada. Contudo, o governo do Estado não desistiu da iniciativa que, entre outras ações, prevê o fechamento de seis superintendências regionais da autarquia (Esteio, Cruz Alta, Cachoeira do Sul, Santiago, São Francisco de Paula e Erechim).
Anunciada no começo do ano passado, a ideia de reestruturação e modernização do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), que era esperada para ser concluída no segundo semestre de 2021, ainda não foi finalizada. Contudo, o governo do Estado não desistiu da iniciativa que, entre outras ações, prevê o fechamento de seis superintendências regionais da autarquia (Esteio, Cruz Alta, Cachoeira do Sul, Santiago, São Francisco de Paula e Erechim).
Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa, o departamento afirma que a expectativa “é de que a reestruturação do Daer seja concluída até o final de 2022”. Ainda segundo o comunicado, a ação está em andamento e “uma comissão interna de servidores do órgão já finalizou o relatório preliminar do processo, que será encaminhado para análise da Secretaria de Logística e Transportes”.
Dentro do planejamento original de enxugamento da autarquia, as funções das superintendências regionais que fecharão serão absorvidas pelas unidades de Porto Alegre, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul, Alegrete, Bento Gonçalves, Passo Fundo e Palmeiras das Missões. O Daer é responsável pela administração de mais de 11 mil quilômetros de rodovias no Rio Grande do Sul e conta atualmente com 17 superintendências regionais.
Em fevereiro de 2021, quando o plano de reestruturação do departamento foi divulgado, a estimativa do governo gaúcho era que a redução do número de superintendências representaria uma economia anual de R$ 1,15 milhão aos cofres públicos. Outra medida anunciada na ocasião seria a disponibilização dos imóveis de todas as unidades em permutas para investimentos em projetos do Estado. Somados, os prédios têm valor estimado em mais de R$ 200 milhões, que podem ser revertidos em obras de pavimentação por meio de parcerias com empresas e outras instituições.
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