Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2020 às 16:08

Após 43 anos, Confeitaria Maomé vai deixar ponto ao lado do Brique da Redenção

Depois de quase 45 anos de operação no tradicional espaço, ponto será fechado no dia 22

Depois de quase 45 anos de operação no tradicional espaço, ponto será fechado no dia 22


FOTOS JOYCE ROCHA/JC
Adriana Lampert
Uma nova fase na história da Confeitaria Maomé inicia no final de novembro deste ano. A tradicional doceria de Porto Alegre deixará o ponto que ocupa há quase 45 anos, na avenida José Bonifácio, nº 655, no bairro Farroupilha, e passará a funcionar em esquema de coworking (em que duas ou mais empresas dividem o mesmo espaço), junto com o restaurante Bistrô Marzana, na rua Vicente da Fontoura, nº 1857, no bairro Petrópolis. "Nosso último dia de atividade ao lado do Brique será no domingo do dia 22", informa o proprietário, Antonio Augusto Cauduro Harb.
Uma nova fase na história da Confeitaria Maomé inicia no final de novembro deste ano. A tradicional doceria de Porto Alegre deixará o ponto que ocupa há quase 45 anos, na avenida José Bonifácio, nº 655, no bairro Farroupilha, e passará a funcionar em esquema de coworking (em que duas ou mais empresas dividem o mesmo espaço), junto com o restaurante Bistrô Marzana, na rua Vicente da Fontoura, nº 1857, no bairro Petrópolis. "Nosso último dia de atividade ao lado do Brique será no domingo do dia 22", informa o proprietário, Antonio Augusto Cauduro Harb.
Após 43 anos de atividades no mesmo ponto, ao lado do Brique da Redenção, o atual espaço deve ser entregue no próximo dia 30 de novembro. “Estamos em obras no novo local para colocar a produção a funcionar antes disso (pelo menos para delivery)”, informa Harb. Segundo o empresário, a mudança foi a solução encontrada para dar continuidade ao negócio em meio à crise gerada pelo isolamento social necessário por conta da pandemia de Covid-19. “Como somos obrigados a trabalhar com 50% da capacidade e não conseguimos negociar o aluguel, esta é a melhor saída para diminuir os custos", conta.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/10/28/206x137/1_jr_281020___maome__13_-9176421.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5f99cb7aaac08', 'cd_midia':9176421, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/10/28/jr_281020___maome__13_-9176421.jpg', 'ds_midia': 'Fotos da Confeitaria Maomé, na José Bonifácio, 655', 'ds_midia_credi': 'JOYCE ROCHA/JC', 'ds_midia_titlo': 'Fotos da Confeitaria Maomé, na José Bonifácio, 655', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '533', 'align': 'Left'}
Segundo proprietário, mudança foi a solução encontrada para dar continuidade ao negócio em meio à crise
Com seis parcelas de aluguel em atraso, Harb conta que conseguiu negociar a quitação da dívida com a administração da igreja Santa Terezinha, proprietária do espaço, contanto que entregue o ponto vazio dentro do prazo.
Com a mudança, a Maomé interrompe o serviço de almoços, mas continuará produzindo doces, tortas, salgados, ceias de Natal e Ano Novo, além dos cafés e chás da tarde. "Convidamos a todos os simpatizantes da Confeitaria a nos visitarem. A nova loja fica a apenas 2,2 km de distância do atual, trajeto que pode ser percorrido a pé", pede o proprietário. “No início da pandemia, nos sentimos ameaçados, mas agora vimos uma oportunidade, e esperamos que logre êxito.”
Harb comenta que o plano é que até o dia 23 de novembro a empresa já tenha transferido boa parte dos equipamentos para o novo endereço. “Tem muita coisa, e vamos ter que decidir que fim iremos dar, porque não vai caber tudo no novo local, onde já tem centenas de mesas e cadeiras".
Ainda sem data definida, a inauguração física deve ocorrer até o primeiro final de semana de dezembro. “Não queremos parar, por isso já estaremos operando com o delivery, tanto pelo site, como pelo WhatsApp e aplicativos.” Harb comenta que a empresa alavancou este canal do negócio nos meses em que precisou suspender as atividades, por conta dos decretos estaduais e municipais. “Cresceu muito. E agora vamos operar próximos de outras lojas de delivery, a exemplo do Pampa Burguer, Tókio Sushi e China in Box, que funcionam na mesma região, próximo do Zaffari Ipiranga.”
A Confeitaria seguirá operando no mesmo horário, das 9h às 19h, enquanto o Bistrô Marzana atenderá das 11h às 14h30min. “Mas possivelmente o restaurante passe a operar à noite. O cardápio deles é bem variado, com risotos, filés de carne, peixe e frango, a la minuta, entre outros pratos muito interessantes e acessíveis.” 
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/10/28/206x137/1_jr_281020___maome__8_-9176418.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'5f99cb7aaac08', 'cd_midia':9176418, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2020/10/28/jr_281020___maome__8_-9176418.jpg', 'ds_midia': 'Fotos da Confeitaria Maomé, na José Bonifácio, 655', 'ds_midia_credi': 'JOYCE ROCHA/JC', 'ds_midia_titlo': 'Fotos da Confeitaria Maomé, na José Bonifácio, 655', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '533', 'align': 'Left'}
Confeitaria ocupou por 43 anos tradicional ponto ao lado do Brique da Redenção
Conforme Harb, a nova loja irá funcionar em um local de 500m² e contará com espaços ao ar livre. “Atrás do prédio tem uma horta, que será transformada e colocaremos mesinhas para os clientes que preferirem ficar na rua.” Também haverá possibilidade do público realizar eventos, formaturas e coquetéis no salão do coworking. “No dia a dia, vai funcionar como se fosse um mall de shopping, com mesas compartilhadas entre a confeitaria e o restaurante", diz Harb.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO