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Economia

- Publicada em 05 de Agosto de 2020 às 19:25

Portos RS diz que movimentação de nitrato de amônio é feita sob controle do Exército

Porto de Rio Grande movimentou neste ano 85 mil toneladas do produto ligado à explosão no Líbano

Porto de Rio Grande movimentou neste ano 85 mil toneladas do produto ligado à explosão no Líbano


TECON/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
A Portos RS, autarquia responsável pela administração dos portos do Rio Grande do Sul, informou que movimenta nitrato de amônio nos portos de Porto Alegre e Rio Grande, sob autorização e controle do Exército Brasileiro. O produto é apontado como uma das causas da grande explosão na terça-feira (4), no porto de Beirute, no Líbano, que causou dezenas de mortes e danos.
A Portos RS, autarquia responsável pela administração dos portos do Rio Grande do Sul, informou que movimenta nitrato de amônio nos portos de Porto Alegre e Rio Grande, sob autorização e controle do Exército Brasileiro. O produto é apontado como uma das causas da grande explosão na terça-feira (4), no porto de Beirute, no Líbano, que causou dezenas de mortes e danos.
Conforme a Portos RS, em nota, foram movimentadas no porto de Rio Grande neste ano cerca de 85 mil toneladas de nitrato de amônio. Outras 18 mil toneladas passaram pelo porto de Porto Alegre, em duas operações. O desembarque dos navios que trazem o produto ao País, em grande medida destinado à produção de fertilizantes, somente é feito depois da autorização e controle do Exército Brasileiro por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, informou a autarquia no comunicado.
A Portos RS destacou, além disso, que o produto químico não é inflamável, "mas pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio". "Ele também é considerado uma substância de interesse militar, o que significa que a fabricação, transporte, comercialização e uso do produto estão sujeitos ao controle do Exército", explicou na nota.
A maior parte das cargas de nitrato de amônio desembarcadas no Rio Grande do Sul é proveniente da Estônia, de acordo com a autarquia, seguindo direto para os importadores, que contam com estrutura de armazenagem "adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército brasileiro".
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